
Nas últimas semanas, o surto de coronavírus colocou o mundo inteiro em alerta. Embora seja conhecida desde os anos 60, a família viral Coronaviridae costuma causar problemas respiratórios e gripes em humanos e animais. Por isso, os sintomas da nova cepa são parecidos com os de um resfriado comum.
Diante disso, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hiospital Tacchini, no sentido de tranquilizar a população e orientar a todos quanto as formas de prevenção, repassa as orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia, as quais mostram como reduzir o risco de infecção. A médica infectologista Nicole Golin revela que a transmissão ‘pessoa a pessoa’ parece ocorrer principalmente pela saliva e pelo contato pessoal com pessoas ou objetos infectados. “Valem, portanto, as mesmas orientações dadas para prevenir a gripe, como a influenza, por exemplo. O mais importante, porém, é que as pessoas entendam que há formas de prevenção e procurem agir de modo a não se expor. Não há motivo para pânico”, esclarece a médica.
Orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia
- Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
- Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o
meio ambiente e antes de se alimentar;
- Usar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir;
- Evitar tocar nas mucosas dos olhos;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.