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Reunião entre governo e Cpers termina sem acordo

Greve continua e uma nova reunião até sexta-feira, 10, deve acontecer, desta vez com a presença do governador Eduardo Leite.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
07/01/2020 às 18h25 Atualizada em 13/02/2020 às 18h23
Reunião entre governo e Cpers termina sem acordo
Divulgação

Apesar da expectativa de um acerto que levasse ao fim da greve do magistério, que já dura 50 dias, o encontro entre governo do Estado e Cpers-Sindicato, nesta terça-feira, 7 de janeiro, acabou sem definição. Os professores condicionaram o fim da paralisação ao abono pelos dias parados, a garantia de que não haverá retaliação aos grevistas e a definição de um calendário para a recuperação das aulas. A pauta será submetida ao governador Eduardo Leite. A expectativa é que até a quarta-feira, 8, haja uma definição.

O encontro — inicialmente marcado para sexta-feira, 10, mas antecipado após críticas ao Piratini pela demora para a negociação — durou cerca de meia hora. Na saída, a presidente do Cpers, Helenir Schürer, afirmou que não houve a apresentação de contraproposta. A alegação é de que será preciso consultar, mais uma vez, o governador para uma definição, mesmo que a pauta já fosse conhecida do governo. "Já se sabia quais eram nossos pedidos. Está só nas mãos do governo o fim da greve", afirmou a presidente.

Apesar de ter perdido força nas últimas semanas, a greve ainda mantém 132 escolas totalmente paralisadas no Estado, cerca de 70 delas em Porto Alegre. A rede estadual conta com quase 2,5 mil instituições de ensino. Questionado sobre o motivo de a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) não ter apresentado contraproposta, o titular da pasta, Faisal Karam, afirmou que já há um calendário de recuperação desde 21 de dezembro e que o desconto dos dias parados é legítimo, sendo necessário mais tempo para a decisão do Estado frente ao assunto.

Karam também fez críticas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que concedeu medida cautelar estipulando prazo de 72 horas para que o Piratini apresente um plano para que o ano letivo de 2019 seja recuperado. "Com todo respeito ao TCE, não caberia a ele pedir que o Executivo resolvesse esse impasse. E na sexta-feira, encaminhamos ao conselheiro (do TCE, Cézar) Miola e ao Geraldo Da Camino (procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo) todo o projeto de recuperação de aulas e todas as ações que a Seduc fez. Vamos entregar novamente a documentação", revelou Karam.

A reunião com o governador ainda não foi marcada. A tendência é de que a conclusão do assunto ocorra até a manhã desta quarta. A partir disso, uma nova rodada de negociação deverá ser realizada entre governo e Cpers.



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