Um homem morreu após realizar duas explosões nas proximidades da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira, 13 de novembro, em Brasília. Ele anunciou minutos antes que iria realizar o atentado na Capital Federal. Não há informações de mais pessoas feridas.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, houve um "autoextermínio com explosivo". O home morto foi identificado como sendo Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. A ação foi premeditada e divulgada em redes sociais horas antes do atentado. Francisco Luiz publicou em uma de suas redes sociais uma foto dentro do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhada da frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”. Ele veio de Santa Catarina com o intuito de realizar as explosões dos dois espaços do poder.
A PM identificou que três bombas explodiram na Praça dos Três Poderes. Uma delas estava no automóvel de Francisco Luiz, que estava em um estacionamento próximo à Câmara dos Deputados. Outras duas bombas explodiram próximo à estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Francisco Luiz morreu ao jogar um dos artefatos. Ele teria jogado duas bombas, mas foi atingido por uma delas.
Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. É no Alvorada também onde ele esteve reunido agora com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
Uma equipe da Polícia Militar está fazendo uma varredura no local para verificar se há outros explosivos. No prédio da Corte, o plenário foi evacuado e a orientação é que ninguém fique próximo às janelas.
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