Caso alguém segure no teu braço e tu tentes escapar, a tendencia da pessoa que está te segurando é forçar a pegada. Caso esse alguém seja um cachorro, que usa a boca como mão, essa “forçada” se transforma numa mordida, essa mordida pode causar estragos, se for no braço ou perna de uma criança o risco se torna ainda maior. Pois bem…
Não é incomum vermos cães e cachorros soltos pelas ruas, assim como não é incomum vermos pedágios de ONG arrecadando fundos para a causa animal. Dia desses apareceu um, creio eu ser um cachorro, porte médio, com aparente “cruza” com pitbull na frente de uma escola em um bairro periférico. Assim começou a novela… Ligações para todos os possíveis e imagináveis responsáveis pela causa, a fim de evitar danos maiores, como um ataque do “pet” a alguma criança desprevenida. Um não pode, outro não dá, o responsável é fulano, ciclano não pode fazer nada…
Resumo do conto que não é de fadas: Já passou do tempo, é preciso urgentemente que algum órgão do município tome a frente nesses casos e resolva a questão. Ahhh! Mas vocês ligaram e disseram que havia um cachorro solto na rua, não podemos fazer nada… Se ele tivesse atacado alguém, ou tivesse sido atropelado, ou sofrendo maus-tratos… Iríamos agir, mas ele está apenas solto na rua.
Então!!! Precisamos que uma tragédia aconteça para que se tome as devidas ações?!?!? Onde está a prevenção????
Não basta deixar o tapete vermelho estendido nas áreas turísticas e o restante da cidade abandonada. Sem os moradores dos bairros periféricos a economia da cidade não anda, sem mão de obra barata não há ostentação de riqueza.
Precisamos de alguém que tenha um olhar mais atencioso às mazelas dos bairros periféricos da nossa Bento Gonçalves querida, bordada de parreirais...
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