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Testemunha-chave na acusação contra vereadores não comparece à audiência na Justiça

Ex-assessor parlamentar, o único que ainda não prestou depoimento, deverá ser ouvido em nova sessão no Fórum

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Jorge Bronzato Jr.
15/12/2018 às 21h01
Testemunha-chave na acusação contra vereadores não comparece à audiência na Justiça
Jorge Bronzato Jr.

Uma das principais testemunhas no processo de acusação contra quatro vereadores bento-gonçalvenses que teriam se apropriado de salários de seus assessores não compareceu à audiência em que poderia relatar à Justiça como funcionava o suposto esquema. José Antônio Rodrigues, do Lar Bom Samaritano, deveria ter se apresentado no Fórum, na tarde desta quarta-feira, dia 10, mas não apareceu e também não foi localizado pelo Oficial de Justiça. Uma nova audiência com ele deve ser marcada pela juíza Romani Terezinha Bortolas Dalcin até o mês que vem, em data ainda a ser definida.

Rodrigues era testemunha de acusação contra o vereador Marcos Barbosa (PRB). A ação do Ministério Público (MP) aponta ainda Adelino Cainelli (PP), Marlen Lucilene Pelicioli Ballottin (PPS) e Vanderlei Santos (PP) como acusados de ficar com parte dos vencimentos mensais dos funcionários ou exigir que eles contraíssem em seus nomes empréstimos bancários de valores elevados. Todas as demais testemunhas, inclusive de defesa, já foram ouvidas.

Ele agora responderá a um procedimento policial por desobediência, pela falta de depoimento em juízo. Segundo o MP, depois de dificuldades iniciais para intimá-lo a depor, Rodrigues foi localizado e havia garantido também ao promotor Alécio Silveira Nogueira, por telefone, que compareceria, o que não se confirmou. "Estas pessoas trazem para si uma pena criminal desnecessária. Essa é uma escolha questionável em função do processo correr na área cível. Elas precisam saber que tal atitude pode gerar uma pena de 15 dias a 6 meses de detenção e multa", ressalta o promotor. De acordo com Nogueira, Rodrigues já relatou à promotoria como se davam os repasses.

O Ministério Público investiga o caso desde 2010, mas, conforme o inquérito, a prática era realizada pelo menos desde 2007. As denúncias da promotoria ocorrem em duas esferas: na criminal, pelo crime de concussão, e na cível, por improbidade administrativa.

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