O governo do Estado, por meio do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), iniciou neste sábado (17/5) a montagem das sete barreiras sanitárias para ações de desinfecção para conter o foco de influenza aviária confirmado em Montenegro. As localizações foram acertadas em conjunto com a Patrulha Ambiental (Patram) da Brigada Militar e a Prefeitura do município, com funcionamento 24 horas. Os pontos de controle sanitários vão operar em um raio de três e dez quilômetros do local do foco.
Até o começo da noite de sábado, já foram instaladas cinco das sete barreiras, que vão ficar em pontos estratégicos. Estão previstas duas barreiras na BR-386, mais uma ao norte na RS-124, outra na TF-10 no sentido Triunfo, e outras três em estradas vicinais, sendo uma de desvio. O objetivo é inspecionar todos os veículos de carga viva de animal, os que transportam ração e fazem coleta de leite, que são veículos que circulam em diversas propriedades rurais. No raio de três quilômetros os automóveis de passeio também serão desinfectados. Os pedestres não são o foco da ação.
O diretor adjunto do DDA/Seapi, Francisco Lopes, explica que as barreiras sanitárias a serem implementadas têm o propósito de isolar o foco de gripe aviária, controlando caminhões com cargas de maior risco. “Trabalhamos com dois raios, um de três quilômetros, onde vão ter duas barreiras de desinfecção e uma de bloqueio; e outro de dez quilômetros, onde serão montadas mais quatro barreiras de desinfecção”, explicou.
Além disso, serão visitadas em torno de 540 propriedades rurais no raio de dez quilômetros para avaliação e ações de educação sanitárias. O Comando Ambiental da Brigada Militar faz o apoio na segurança e no controle dos veículos nas barreiras, bem como patrulhas volantes na área dos perímetros. Os policiais auxiliam no controle da circulação de veículos e pessoas com o intuito de isolar por completo o foco do vírus. Além disso, o objetivo é alertar as pessoas que respeitem os bloqueios e barreiras sanitárias e as orientações que por ventura recebam dos policiais militares e dos agentes de Defesa Sanitária Animal.
Texto: Elstor Hanzen/Ascom Seapi
Edição: Secom