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Brasil encerra Surdolimpíadas 2022 com a sua melhor participação da história

País anfitrião dos Jogos Surdolímpicos conquistou seis medalhas de bronze na competição, que foi sediada pela cidade de Caxias do Sul.

16/05/2022 às 13h40
Por: Kevin Sganzerla Fonte: CBDS
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Guilherme Maia, maior medalhista do Brasil, conquistou dois bronzes nesta edição dos Jogos Surdolímpicos /Foto: Gizele Nozari
Guilherme Maia, maior medalhista do Brasil, conquistou dois bronzes nesta edição dos Jogos Surdolímpicos /Foto: Gizele Nozari

Em sua 7ª participação nos Jogos Surdolímpicos, o Brasil encerrou a 24ª Surdolimpíadas com a sua melhor participação na história, com seis medalhas de bronze. Além disso, o Time brasil teve sua maior delegação da história do evento, com 237 integrantes, sendo 199 atletas (110 homens e 89 mulheres) e 38 membros da comissão técnica.

Os atletas brasileiros disputaram em 17 modalidades no masculino e 14 modalidades no feminino. No masculino e feminino: Futebol, Vôlei, Handebol, Basquete, Atletismo, Badminton, Natação, Ciclismo, Mountain Bike, Tiro Esportivo, Orientação, Tênis de Mesa, Judô e Karatê. Só no masculino: Tênis, Vôlei de Praia e Taekwondo.

O Brasil terminou a competição como 44° no quadro geral de medalhas, com 6 bronzes. Com isso, o Brasil superou a marca das 5 medalhas conquistadas na última edição do evento, realizado na Turquia, em 2017. O Brasil soma 16 medalhas em edições da Summer Deaflympics, sendo 1 de ouro, 1 de prata e 14 de bronze. Com a maior delegação dos Jogos, a Ucrânia se sagrou campeã das Surdolimpíadas, com um total de 138 medalhas conquistadas.

“Nossa delegação está de parabéns. Presto minha homenagem a todos os atletas, membros da comissão técnica, voluntários e equipe da CBDS, que não mediram esforços para dar seu melhor. Encerramos a edição certos de que fizemos uma grande olimpíada e já nos preparando para a próxima edição de Tóquio, em 2025”, conclui a presidente da CBDS, Diana Kyosen. 

Seleção de Handebol Feminino derrotou a Quênia e ficou com o bronze no final de semana / Foto: Gizele Nozari

Momento histórico para o Brasil e para a Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), a Deaflympics aconteceu pela primeira vez em uma cidade da América Latina. “Ver o Brasil sediar um evento desse porte é um orgulho muito grande para todos nós. Tivemos a oportunidade de mostrar que o surdo é capaz de competir em alto nível. Esse evento vai ajudar muito a melhorar a visibilidade para as necessidades da comunidade surda, e para melhorar a acessibilidade, além de mostrar a força do desporto de surdos”, destaca a presidente da CBDS, Diana Kyosen. 

Considerado o maior evento multidesportivo internacional para atletas surdos do mundo, a Deaflympics reuniu em Caxias do Sul (RS) mais de 4 mil atletas e membros de comissão técnica, vindos de 73 países.

MEDALHISTAS BRASILEIROS:

Rômulo Crispim

Responsável pela primeira medalha do Brasil no evento, o judoca de Rondônia conquistou o bronze na categoria -66kg. Atual bicampeão brasileiro surdolímpico na categoria, o surdoatleta é uma das revelações da CBDS, tendo conquistado o título brasileiro em 2019 e em 2021.

Alexandre Fernandes

A segunda medalha brasileira veio com o judoca carioca, em disputa pela categoria -90kg. Ele foi o primeiro surdoatleta brasileiro a conquistar medalha na história da Summer Deaflympics. Ele conquistou o bronze, na edição de 2009, realizada em Taipei (Taiwan).

Guilherme Maia

Maior campeão brasileiro na história da Deaflympics, o nadador santista conquistou dois bronzes no evento. Com isso, ele soma sete medalhas, sendo cinco de bronze, uma de prata e uma de ouro, que veio com recorde mundial nos 200m livre, com o tempo de 1min52s55, em 2017, na Turquia.  

Seleção de Handebol feminino

As atletas do Handebol feminino conquistaram a medalha de bronze, em partida contra a seleção do Quênia. Essa é a primeira medalha da história do Brasil na modalidade em uma competição olímpica. 

Seleção de Futebol feminino

Com uma campanha marcada por vitórias importantes, as surdoatletas do Futebol conquistaram o bronze após a desistência da seleção japonesa. 

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