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Bolsonaro vai a ato que pede destituição do STF em Brasília, mas não se pronuncia

Ato aconteceu nas principais capitais brasileiras na manhã deste domingo, 1º de maio.

01/05/2022 às 13h04
Por: Marcelo Dargelio
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Bolsonaro vai a ato que pede destituição do STF em Brasília, mas não se pronuncia

O presidente Jair Bolsonaro fez questão de comparecer ao ato realizado na manhã deste domingo, 1º de maio, em Brasília. A ação foi contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques à democracia, mas recebeu perdão presidencial. A participação foi rápida e não houve pronunciamento.

O presidente chegou por volta de 11h30 e fez uma caminhada. Bolsonaro ficou cerca de 10 minutos e, sem discursar, retornou ao Palácio da Alvorada, onde mora, com o comboio de carros oficiais. "Vim cumprimentar o pessoal que está aqui numa manifestação pacífica e em defesa da Constituição, da democracia e da liberdade", afirmou ele em trasmissão ao vivo em suas redes sociais.

"Parabéns ao povo de Brasília e de todo o Brasil que hoje estarão nas ruas. Estamos juntos, o Brasil é nosso”, disse antes de ir embora. Aliados de Bolsonaro tinham aconselhado ele a não ir no ato para evitar uma escalada no conflito com o Supremo. A avaliação é de que o chefe do Executivo teve ganhos políticos ao confrontar o STF no caso Silveira e agora é preciso baixar a temperatura da crise. 

Bolsonaristas circularam pela manifestação, em frente ao Congresso Nacional, enrolados em bandeiras do Brasil e com camisetas com frases como “Meu partido é o Brasil”, “Deus, Pátria e Liberdade” e “Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos”. Nos carros de som, manifestantes pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. “Fora, Xandão”, gritaram. Uma das faixas que foram colocadas no local pede “criminalização do comunismo e destituição dos ministros (do STF)". 

Mensagens dos participantes do ato em Brasília foram contra o STF e o comunismo - Foto: Iander Porcella/Estadão

O ato também tem faixas com críticas à esquerda, ao ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, discursou no ato e afirmou que há uma luta do bem contra o mal. “O que eu tenho pregado é que nós não podemos desistir do Brasil. Nós precisamos que o bem vença o mal”, afirmou o ministro.

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