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Plenário conclui votação de MP que cria programa habitacional para policiais; acompanhe

Paulo Sergio/Câmara dos Deputados Deputados reunidos em sessão remota A Câmara dos Deputados concluiu a votação da Medida Provisória 1070/21, qu...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Câmara de Notícias
10/02/2022 às 13h10
Plenário conclui votação de MP que cria programa habitacional para policiais; acompanhe
Deputados reunidos em sessão remota - (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados concluiu a votação da Medida Provisória 1070/21, que cria um programa habitacional para os profissionais da segurança pública, como policiais, bombeiros e agentes penitenciários (Programa Habite Seguro).

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Na manhã desta quinta-feira (10) o Plenário rejeitou os todos os destaques apresentados por partidos que pretendiam alterar o texto-base da MP, aprovado na noite desta quarta, que assim foi mantido em sua íntegra. Todos os destaques tinham parecer contrário do relator da medida provisória, deputado Coronel Tadeu (PSL-SP).

A MP será analisada agora pelos senadores. A matéria precisa ser votada até o dia 21, último dia de vigência.

Regras do programa
A MP 1070/21 foi aprovada na forma de um [[g projeto de lei de conversão]] (PLV), apresentado pelo deputado Coronel Tadeu. A proposta permite o uso de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para subsidiar casa própria a profissionais da área com remuneração bruta de até R$ 7 mil.

O valor máximo do imóvel a ser financiado será de R$ 300 mil e o subsídio varia conforme a faixa de renda. A Caixa Econômica Federal será o agente operador do programa.

Serão contemplados os profissionais ativos, da reserva, reformados ou aposentados das carreiras de policial civil, militar, federal, rodoviário federal, penal, bombeiros, agentes penitenciários, peritos e guardas municipais.

Segundo o PLV do relator, deputado Coronel Tadeu, outras categorias de servidores concursados, como agentes socioeducativos, agentes de trânsito e policiais legislativos, poderão contar com as condições especiais ofertadas pelos agentes financeiros, mas não poderão receber o subsídio.

Destaques rejeitados
Durante a votação de hoje, foi rejeitado o destaque do Psol que permitia aos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia de Covid-19 a aderir ao Programa Habite Seguro, observando-se as mesmas regras e condições de financiamento imobiliário.

A líder do Psol, Sâmia Bomfim (SP), disse que a medida “ressalta de modo concreto a importância da valorização de todos os profissionais de saúde”.

O governo defendeu a rejeição do destaque. Falando pela liderança governista, o deputado Giovani Cherini (PL-RS) disse que o destaque era meritório, mas fugia do escopo da medida provisória. “Teríamos que fazer uma outra medida provisória”, afirmou.

Também foi rejeitado destaque do Novo que procurava retomar a redação original da medida provisória em relação aos profissionais beneficiados pelo novo programa habitacional.

O relator, deputado Coronel Tadeu, incluiu novas categorias, como os agentes de trânsito. “Apesar da importância da sua função, eles [agentes de trânsito] não estão no combate direto à criminalidade”, alegou o líder do Novo, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG).

A deputada Erika Kokay (PT-DF), vice-líder do PT, defendeu a manutenção da medida. “O agente de trânsito lida com criminosos, pois ele que está no controle das vias públicas e muitas vezes enfrenta criminosos”, afirmou.

Outro destaque rejeitado, do Cidadania, remetia aos governos estaduais, distrital e municipais a responsabilidade pelo cadastro e seleção dos beneficiários dos profissionais oriundos das suas respectivas forças de segurança pública.

O texto original da medida provisória, que foi mantido, deixa essa função para o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), operado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O destaque foi defendido pelo líder do Cidadania, deputado Alex Manente (Cidadania-SP). “No nosso entendimento, essa é uma tarefa que deveria ficar com os estados e as prefeituras. Se deixarmos que o governo federal seja responsável, vamos praticamente restringir a utilização desses recursos para as forças nacionais de segurança”, disse.

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