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Homem é preso agredindo mulher em frente ao prédio da PF e vítima pede que ele seja solto

Fato ocorreu em frente à sede da Polícia Federal, em Porto Alegre, na tarde desta terça-feira, 8 de fevereiro.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
08/02/2022 às 17h16
Homem é preso agredindo mulher em frente ao prédio da PF e vítima pede que ele seja solto

Os casos de dependência da mulher que sofre violência de um homem tiveram mais um triste dado para a estatística registrado nesta terça-feira, 8 de fevereiro. Um homem foi preso por policiais federais após agredir sua companheira a socos em frente ao prédio da Polícia Federal, em Porto Alegre. Ele foi levado até uma delegacia, onde a vítima não quis registrar ocorrência contra o agressor e pediu para a delegada soltá-lo.

De acordo com a Polícia Civil, o fato ocorreu perto do meio-dia, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, na frente do prédio da Polícia Federal. O superintendente da PF,  Aldronei Antônio Pacheco Rodrigues, ouviu gritos de uma mulher e viu pela janela um homem a agredindo com socos na cabeça. Após serem alertados pelo superintendente, os policiais correram para fora do prédio e deram voz de prisão para o homem. Ainda na calçada, o agressor foi imobilizado no chão e detido em flagrante.

Após o homem ser imobilizado e algemado, a mulher, que está grávida, informou aos agentes que não queria registrar ocorrência contra o companheiro. Como não se trata de um crime federal, os dois foram encaminhados para a sede da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) da Capital, que fica nas proximidades.

Segundo a Polícia Civil, o casal foi ouvido, mas a mulher agredida se recusou a registrar ocorrência e também não queria que o homem fosse preso. Nesse contexto, o caso foi registrado, mas não foi feito flagrante de prisão do suspeito, que responderá em liberdade. "Nesse caso, específico, a mulher depende economicamente do suspeito, e está gravida. Vejo isso acontecer diariamente. As mulheres não têm como prover seu próprio sustento e isso implica que elas fiquem com os agressores. É muito difícil permanecer nessa situação, contudo, como mulher e mãe, elas preferem passar por esse sofrimento, a não ter como manter um filho. Nesse caso em específico, ela não contou porque não queria registrar, mas existem muitos motivos apontados pelas mulheres", explicou a delegada Fernanda Campos Hablich, que atendeu o caso no plantão da Deam.

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