Cadê o time que foi Campeão do Interior no Gauchão 2020? Essa é a pergunta que mais está sendo feita por nós, torcedores do Esportivo. São quatro derrotas em cinco partidas no Gauchão 2021. Apenas 2 gols marcados. Isso mesmo, 2. Até agora não consigo acreditar que a direção do Alviazul conseguiu mandar embora todo um elenco que foi campeão e deu orgulho para a cidade, para manter um time onde a maioria dos jogadores não sabe o que é disputar um campeonato desses. Mesmo que a ideia de contratação tenha partido do técnico Luis Carlos Winck, era missão dos diretores manter, pelo menos, a espinha dorsal de uma equipe que foi tão bem no ano passado. Tenho dito nos últimos dias que a diretoria conseguiu quase o impossível neste ano. Em 2019, fez um time de Série A, na Divisão de Acesso, em 2020, melhorou o que já estava bom e, quando era para alcançar o estrelato, degringolou e montou um time de Divisão de Acesso na Elite do Gauchão. Esses erros estão custando caro dentro de campo e, agora, ouso dizer que somente com a contratação, mais do que urgente de 6 a 7 jogadores, capazes de chegar para serem titular, o Esportivo está fadado a brigar para não cair novamente. É quase inacreditável, mas com o pouco futebol apresentado em todas as partidas disputadas, fica difícil de ter esperança. Por tanto, caros diretores, ajudem o torcedor a ajudar o Esportivo, por que, do jeito que está, vai ficando cada vez mais difícil torcer.
Menos moção e mais ação no Legislativo
Os vereadores de Bento Gonçalves estão, de certa forma, abusando da famosa Moção de Aplauso. Às vezes, aquilo que parece estar sendo algo positivo, pode se tornar negativo, porque parece que o parlamentar está jogando para a torcida, apenas para se mostrar para aquele grupo ou setor que está querendo aplaudir. Sinceramente, acho que estão faltando assessores para dizer: "Não, vereador, não é legal fazer isso". Além disso, também há os projetos mirabolantes que, às vezes, parece que foram feitos sem ninguém ler. Depois não adianta reclamar que a comunidade só critica a "Casa do Povo". A legislatura está só começando. Dá tempo de mudar para muito melhor.
Dores de cabeça desnecessárias para o prefeito Diogo Siqueira
As últimas duas semanas geraram dores de cabeça um tanto desnecessárias ao prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira. E o pior é que o "fogo amigo" veio de seus próprios secretários. Primeiro, um deles não consegue fazer o simples e resolver a questão da liberação da Feira Livre e da Feira Ecológica. Uma semana inteira de desgaste, para que o óbvio fosse feito posteriormente. Depois, outro usa as redes sociais para criticar a manifestação feita pelos simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro. Em uma postagem, sem sentido, provocou a ira até de quem era contra a manifestação. Teve que retirar a postagem e pedir desculpas posteriormente. Por isso, caros secretários, antes de postarem alguma coisa, lembrem-se que vocês estão ocupando cargos públicos e, nem sempre, tudo o que se pensa pode ser externado.
Presidente Bolsonaro fala em rádio do interior gaúcho para defender médica
A sexta-feira, 19, foi diferente para os radialistas da Rádio Acústica FM, na cidade de Camaquã, na Zona Sul do Estado. De repente, toca o telefone da emissora e, do outro lado da linha, está o ministro Onix Lorenzoni, dizendo que o presidente Jair Bolsonaro quer entrar ao vivo e falar na rádio. No início, todos acharam que era uma pegadinha, mas logo confirmaram que do outro lado da linha estava mesmo o presidente da República. Ele participou do programa Primeira Hora para defender a médica Eliane Scherer, que havia sido demitida do Hospital Nossa Senhora Aparecida, por ter feito nebulização em pacientes com hidroxicloroquina diluída em soro, prática que não é prevista em protocolos de saúde do país. Bolsonaro disse que médicos têm direito de ministrar medicamentos ainda sem comprovação científica na pandemia e sugeriu que há uma articulação a favor do negócio bilionário das vacinas em detrimento da busca por remédios e tratamentos. Mas, independente de comprovação científica ou não, porque os médicos estão sendo proibidos pelo Cremers e hospitais de utilizarem o chamado tratamento precoce ou imediato? Por qual motivo o paciente que quer tomar os medicamentos não consegue? A resposta é sempre a mesma: porque não há comprovação científica. Mas, e as pessoas que melhoraram com o tratamento recebido nos primeiros dias de infecção pela Covid-19, não contam? A pergunta que fica, nisso tudo, é: Quando é que a saúde das pessoas estará em primeiro lugar?