A Secretaria Estadual de Segurança Pública investiga como o líder de uma facção criminosa foi morto a tiros dentro de um presídio na cidade de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele foi executado na tarde deste sábado, 23 de novembro, durante a triagem dos detentos. O autor dos disparos já foi identificado.
De acordo com a Superintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE), o crime ocorreu na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 2), onde estava Jackson Peixoto Rodrigues, de 41 anos, conhecido pelo apelido de Nego Jackson. Durante a triagem de detentos, o criminoso foi alvejado com pelo menos sete disparos de pistola. Os disparos teriam sido feitos através da portinhola de uma cela. O autor dos tiros foi identificado, mas não teve o nome divulgado pelos órgãos de segurança.
A Polícia Civil foi acionada para iniciar a investigação de como uma arma chegou a uma das celas da penitenciária. A suspeita é de que a arma tenha ingressado na Pecan através de um drone.
Nego Jackson era o líder da facção criminosa denominada Anti-Bala. O criminoso chegou a ser considerado o foragido mais procurado do Rio Grande do Sul em 2017, até ser capturado no Paraguai, pela polícia da cidade de Pedro Juan Caballero, e posteriormente transferido de volta para Brasil. Ele esteve em presídios federais brasileiros até ser transferido para o Rio Grande do Sul em 2020. O criminoso tem antecedentes criminais por tráfico de entorpecentes, vários homicídios, crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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