Terminada as eleições, precisamos entender alguns detalhes que ainda pairam sobre as eleições municipais e como o cidadão consegue perceber que seu voto mudará a história de sua cidade.

O Que é o Coeficiente Partidário?

O coeficiente partidário é um conceito fundamental no sistema eleitoral proporcional brasileiro, utilizado para determinar a quantidade de cadeiras que cada partido ou federação partidária terá direito em uma casa legislativa, como a Câmara dos Deputados, as Assembleias Legislativas estaduais ou as Câmaras Municipais. Quociente Eleitoral (QE): Primeiro, determina-se o quociente eleitoral, que é a divisão do número total de votos válidos pelo número de vagas disponíveis. Por exemplo, se em uma eleição municipal foram contabilizados 450 mil votos válidos para 30 vagas de vereador, o quociente eleitoral será 15 mil.

Quociente Partidário (QP): Em seguida, calcula-se o quociente partidário, que é a divisão do número de votos válidos recebidos por um partido ou federação pelo quociente eleitoral. Por exemplo, se um partido recebeu 90 mil votos válidos, o quociente partidário será 6, indicando que o partido terá direito a 6 cadeiras.

O coeficiente partidário é crucial para garantir a representação proporcional dos partidos nas casas legislativas, refletindo a vontade dos eleitores de maneira mais justa. Ele assegura que as cadeiras sejam distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido, respeitando a diversidade política e a pluralidade de opiniões.

Respeitar a diversidade política é o conceito básico desse cálculo, que deixa em alguns candidatos insatisfeitos por não alcançarem seu objetivo e os eleitores por não verem seus escolhidos, assumindo o poder.

As eleições municipais de 2024 no Brasil apresentaram um cenário político dinâmico e complexo, marcado por uma série de fatores que influenciaram o comportamento dos eleitores e a estratégia dos partidos. Um dos aspectos mais notáveis foi a fragmentação da direita, que, apesar de ter conquistado um número significativo de prefeituras, mostra sinais de divisão interna entre a direita tradicional e a ala bolsonarista.

A ascensão de novas lideranças e a consolidação de partidos de centro-direita, como o PSD e o União Brasil, indicaram uma mudança no panorama político, com uma maior diversidade de candidatos e propostas. Esse fenômeno refletiu uma tentativa de distanciamento de figuras polarizadoras e uma busca por soluções mais pragmáticas para os problemas locais.

O contexto socioeconômico também desempenhou um papel crucial nas eleições de 2024. A recuperação econômica pós-pandemia e os desafios relacionados à inflação e ao desemprego foram temas centrais nas campanhas eleitorais. Os candidatos focaram em propostas que prometeram melhorar a infraestrutura urbana, a segurança pública e a geração de empregos, buscando atender às demandas imediatas da população.  SE CONSEGUIRÃO, SERÁ UMA OUTRA HISTÓRIA!! Já que a política é feita de promessas e nem sempre de execuções.