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Coluna De Fato é Fato nº 6 - PDT quer ser protagonista nas eleições deste ano

Partido começa a reunir nomes para brigar pela ocupação da Casa Amarela. Mas sem uma oposição unificada será que é possível?

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Marcelo Dargelio
09/03/2020 às 16h35 Atualizada em 22/03/2020 às 13h24
Coluna De Fato é Fato nº 6 - PDT quer ser protagonista nas eleições deste ano
Divulgação

O PDT de Bento Gonçalves está se organizando para buscar o protagonismo nas eleições municipais deste ano. O partido cansou de ser coadjuvante nas eleições e agora busca compor uma nominata de pré-candidatos a prefeito e vereador mais forte. O objetivo é aumentar o número de cadeiras no Legislativo e criar uma chapa capaz de disputar de igual para igual com os demais candidatos para ocupar a Casa Amarela. Nomes como o de Ivar Castagnetti (ex-PTB e MDB), Carlos Pozza (ex-PP) e César Gabardo (ex-MDB) já estão entre os filiados de peso da sigla. O nome de César Gabardo é considerado o mais impactante até o momento para uma possível candidatura a prefeito. Porém, o presidente Ceará Nobre não descarta outros nomes. Nesta segunda-feira, 9 de março, grandes nomes do PDT estadual e nacional estarão em Bento Gonçalves. Possivelmente, tenha a apresentação de César Gabardo como seu mais novo filiado. Vamos conferir como o jogo vai andar a partir daí.

Quem serão os candidatos de oposição ao governo?

A oposição vai precisar se organizar bastante para colocar alguém na prefeitura em 2021. Vários nomes apareceram nos últimos meses, Moacir Camerini (PDT, talvez PSB), Paulo Caleffi (PSD, talvez Podemos), Alcindo Gabrielli (MDB) e agora César Gabardo (PDT). Se todos estes forem concorrer separadamente, vão garantir a vitória de Aido Bertuol na eleição deste ano. Caleffi é um bom nome, mas é difícil para uma composição partidária. Camerini foi a única oposição na Câmara de Vereadores, mas falta dinheiro para bancar uma campanha com fôlego para a chegada. Para buscarem uma chance maior, o ideal seria ter um nome de consenso: por exemplo, uma composição com Paulo Caleffi, que tem mais penetração na classe média/alta, com Moacir Camerini de vice, que tem mais penetração nos bairros (isto é só um exemplo). Se não pensarem de uma forma racional e inteligente, talvez não tenham força para evitar mais quatro anos da atual administração na prefeitura.

Aido Bertuol será o candidato governista

A não ser que aconteça algo muito grave, o vice-prefeito Aido Bertuol (PSDB) será o candidato governista nas eleições municipais. Apesar do desgaste natural de oito anos da administração de Guilherme Pasin, Aido ainda parece ser o nome mais forte para uma candidatura com chances de vitória em outubro, principalmente se a oposição vier dividida, como está no momento.  Com isso definido, a busca passa a ser pelo nome do vice. Todos falam em Eduardo Viríssimo (Progressistas) (que ainda não desistiu de ser candidato a prefeito). Porém, se eu fosse do governo, surpreenderia com um nome diferente, até para buscar um fato novo no pleito eleitoral. O próprio Amarildo Lucatteli, atual secretário de Obras, seria um nome interessante.

E o blocão de Alcindo Gabrielli? 

As movimentações dos últimos dias mostram que, aquilo que parecia consenso, está deixando de ser. Até o início do ano, parecia que Alcindo Gabrielli seria o grande adversário de Aido Bertuol nas eleições municipais (não se pode descartar que não será), mas vejo o nome do ex-prefeito do MDB perdendo força nos bastidores. O blocão de partidos que preparava um apoio em massa ao possível candidato do MDB já não está com o mesmo ânimo de outrora. O PDT é um que já começa a costurar o seu protagonismo. Outras siglas não enxergam Gabrielli com força, neste momento, de vencer Aido Bertuol nas urnas. Se quiser concorrer de verdade, é bom o ex-prefeito começar a dar as caras e mostrar convicção de que é o melhor nome para a disputa pela Casa Amarela em outubro.

A dança das cadeiras entre os vereadores

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Após a publicação da coluna da semana passada indicando para onde vão os parlamentares, recebi muitos contatos, uns concordando e outros discordando das informações publicadas. Surgiu que o vereador Paco (PTB) pode ir para o PSDB e não para o Progressistas. Que Gustavo Sperotto (DEM) pode acabar no PRB e não no PTB (onde continuo acreditando que será o seu lugar). E até de um namoro entre Moisés Scussel (PSDB) e o PTB. Apareceu de tudo nestes últimos dias, até de uma ida do vereador Jocelito Tonietto (PDT) para o Progressistas de Pasin, já que tem alguns cargos de CCs na prefeitura. De certo, apenas que temos pouco mais de 20 dias para o término da dança das cadeiras. A partir do dia 4 de abril, sim, saberemos qual partido teve maior poder de barganha. 


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