Após a morte da comerciária Joelma Franco, de 38 anos, suspeita de contraído o vírus H1N1, os comentários de que novos casos estão acontecendo se espalharam em boatos da comunidade. Porém, o Serviço de Vigilância Epidemiológica tranquiliza a população para que não seja criado um pânico entre as pessoas. Além do óbito, outros dois casos suspeitos estão sendo investigados. O último é o de um homem de 49 anos, morador do bairro Vila Nova, que está internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Tacchini.
De acordo com o coordenador do Serviço de Vigilância Epidemiológica, José da Rosa, este caso apresentou sintomas mais graves em um período de apenas dois dias. Ele foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi medicado e voltou para casa. No outro dia, o homem retornou à unidade apresentando fortes dores no corpo, febre alta e falta de ar.
Primeiramente, o paciente ficou internado na UPA. Com o agravamento de seu quadro clínico, ele foi removido para o Hospital Tacchini, sendo internado na UTI. O seu estado de saúde é considerado grave e o paciente respira com o auxílio de aparelhos. Amostras de sangue foram colhidas e enviadas para o Laboratório de Saúde Pública, em Porto Alegre.
Não há motivos para pânico
Mesmo assim, José Rosa explica que em nenhum dos dois casos pode-se afirmar que as causas foram provocadas pelo vírus H1N1. "Repetimos que apenas os exames do laboratório poderão identificar o que provocou esta síndrome gripal. Não trabalhamos com suspeita de Gripe A", afirma o coordenador. No total, são três casos sendo examinados em Porto Alegre. O de um paciente que está em tratamento há mais de 30 dias, o caso da morte de Joelma Franco e o do paciente que está internado na UTI do Hospital Tacchini.