A partir de 1º de fevereiro, o novo salário mínimo nacional, fixado em R$ 1.412, começa a ser pago aos trabalhadores, embora já estivesse em vigor desde o início do ano. O aumento de quase 7%, equivalente a R$ 92 a mais, em comparação com os R$ 1.320 de 2023, reflete a retomada da política de valorização do salário mínimo, garantindo ganhos reais sempre que a economia crescer.
Os beneficiários, incluindo aqueles que recebem salário mínimo, seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), terão o total reajustado no contracheque de fevereiro. Com o novo valor, é possível adquirir quase duas cestas básicas, cujo preço médio atual é de R$ 772,51 cada uma.
A política de reajuste do salário mínimo busca assegurar, no mínimo, a reposição da inflação, preservando o poder de compra dos trabalhadores. De acordo com estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59,3 milhões de pessoas no Brasil têm rendimento atrelado ao salário mínimo.
A retomada da valorização do salário mínimo marca uma mudança em relação aos governos anteriores, nos quais o reajuste seguia apenas a inflação, sem ganhos reais. Além de impactar diretamente os beneficiários, o salário mínimo também desencadeia efeitos indiretos na economia, contribuindo para o aumento do salário médio dos brasileiros e fortalecendo o poder de compra dos trabalhadores.