A prevenção é a melhor forma de evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. Por isso, a Vigilância Ambiental está intensificando o controle dos focos do mosquito na cidade. A partir do dia 5 de agosto, um Levantamento de Índice do Aedes Aegypti será realizado pelos agentes de endemias.
Em Bento Gonçalves, desde o início do ano foram identificados 24 focos do mosquito. O último foco encontrado foi no dia 10 de junho. De acordo com a Vigilância Ambiental a maior concentração dos focos foi localizada na Zona Sul, em especial no Bairro Botafogo. O ambiente ideal para a criação do mosquito é na sombra, com água limpa e parada. A fêmea do mosquito Aedes aegypti deposita seus ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada. Em contato com a água, os ovos evoluem até se transformarem em mosquitos adultos. "A população deve ficar sempre atenta, eliminado possíveis criadouros, esta é a única forma de prevenção. A essência do controle do vetor começa com os cuidados de cada um, de cada morador em sua residência", enfatiza a coordenadora da Vigilância Ambiental, Simone Menegotto.
Do dia 5 ao dia 9 de agosto, os agentes de endemias estarão realizando o Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti (LIRA), fiscalizando alguns pontos por amostragem para visualizar como está o município frente ao mosquito. Segundo a Vigilância Ambiental, foram identificados apenas dois casos na Capital do Vinho, sendo um caso de chikungunya, e um de dengue. Porém os dois são casos importados, ou seja, aqueles em que as pessoas que contraíram as doenças são residentes em Bento, mas viajaram para regiões endêmicas e somente desenvolveram os sintomas quando retornaram à cidade.