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Prematuros deixam a UTI após quatro meses de luta pela vida

Gêmeos Benjamim e Valentim nasceram com pouco mais de 6 meses de gestação, pesando em torno de 700 gramas e agora voltaram para os braços dos pais.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
17/08/2023 às 08h58 Atualizada em 17/08/2023 às 09h04
Prematuros deixam a UTI após quatro meses de luta pela vida

A gravidez da funcionária pública Katya Vieira de Carvalho foi planejada. O que ninguém poderia prever foram os desafios enfrentados durante a gestação dos gêmeos Benjamim e Valentim. Depois de passar por uma cirurgia intrauterina, os bebês nasceram prematuramente com 25 semanas e precisaram completar seu desenvolvimento na UTI Neonatal do Tacchini. Nesta semana, depois de 126 dias (os últimos em leito de internação para adaptação), eles receberam alta e conheceram pela primeira vez o mundo fora das paredes do hospital. 

Benjamim nasceu com 34 centímetros e pesava 720 gramas. Já Valentim nasceu com 31 centímetros, pesando 680 gramas. Hoje, ambos já ultrapassaram os 2 quilos, limite mínimo para receber alta da UTI Neonatal. Para que essa transformação ocorresse, eles precisaram receber todo o cuidado da equipe multiprofissional do Tacchini e, claro, o amor, carinho e leite materno oferecidos pela mãe.  “Nos últimos meses vivi a rotina que a gente apelidou de mãe de UTI. Desde o primeiro dia tive o contato pele a pele com os bebês e frequentava o Banco de Leite de 3 em 3 horas. Esse estímulo contínuo me ajudou a alimentar integralmente o Benjamim e o Valentim exclusivamente com leite materno”, descreve Katya.  

De acordo com as mais relevantes pesquisas científicas publicadas no mundo, o aleitamento materno é crucial para o desenvolvimento saudável de bebês prematuros, incluindo o fornecimento de nutrição ideal, proteção contra infecções e contribuição no desenvolvimento do sistema nervoso central dos bebês.O desfecho positivo de Benjamim e Valentim reforça na prática o resultado desses estudos. “A alta dos bebês alimentados com leite humano é precoce se comparada àqueles alimentados com fórmula. Eles adoecem menos. O número de doenças próprias do prematuro diminui muito”, lembra a pediatra da UTI Neonatal do Tacchini, Elisabethe Meneguzzi.

Com Valentim e Benjamim em casa, a rotina de Katya vai mudar, mas ela ainda pretende continuar doando o excedente do seu leite. “Todas as vezes que eles não mamarem tudo que tenho no seio, vou retirar e trazer para o AMA. Mais do que ninguém, eu sei o quanto cada ml faz a diferença no desenvolvimento dos bebês. Doar o próprio leite é um sentimento inexplicável”, completa. 

 

Para doar

Toda mulher em período de amamentação é uma potencial doadora de leite. Para contribuir ou para buscar mais informações a respeito do Banco de Leite Humano Ama Tacchini, basta entrar em contato pelo telefone (54) 3055 0303, pelo email  [email protected] ou pelo WhatsApp (54)99237-1842. O espaço funcionará todos os dias, das 8h às 18h. 

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