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Canadenses visitam Bento Gonçalves e o IFRS para conhecer agricultura local

Visita da comitiva do Cégep de Sherbrooke (Québec) ao instituto tem como objetivo conhecer os modos produtivos, desafios e impactos da agricultura brasileira em relação à agricultura canadense.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: IFRS/Divulgação
28/02/2019 às 18h30 Atualizada em 10/08/2019 às 14h30
Canadenses visitam Bento Gonçalves e o IFRS para conhecer agricultura local
IFRS

Uma comitiva composta por cinco estudantes e um professor do curso superior de Gestão e Tecnologia da Empresa Agrícola do Cégep de Sherbrooke, localizado no estado de Québec, Canadá, está no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) desde a sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019.

A visita tem o objetivo de identificar diferenças entre os modos produtivos da agricultura canadense e da brasileira, desafios da agricultura e métodos de produção utilizados no estado do Rio Grande do Sul e seus impactos. A iniciativa também visa promover integração e troca de ideias entre servidores e estudantes de ambas as instituições, para analisar as semelhanças estruturais e pontos diferenciais entre o IFRS e o Cégep, além da possível prospecção de novas parcerias no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão.

Os canadenses iniciaram a visita técnica no Campus Sertão do IFRS, onde permaneceram até o dia 25. Entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março, as atividades ocorrem no Campus Bento Gonçalves, com apresentação do instituto e visitação à Estação Experimental Tuiuty, atividades externa em vinícolas e algumas localidades que fazem parte do turismo rural, agricultura familiar e cooperativismo.

Para o estudante Ismaël St-Laurent-Blais, 22 anos, que fala e entende um pouco de português, pois a esposa de seu pai é brasileira, a experiência no Brasil “está sendo única”. “Podemos, além de conhecer o modelo de agricultura utilizado, comparar com o do Canadá. O clima é muito diferente lá e nossos vinhedos são congelados no inverno”, observou. Ele ainda comentou ter apreciado a visita ao Campus Sertão: “me encantou ver que toda a cadeia de produção é realizada dentro da escola”.

Também fazem parte da comitiva canadense o professor Léon Bibeau-Mercier e as alunas Amélie Côté, 22 anos; Laéticia Routhier, 19 anos; Érica Nadeau, 21 anos; e Marianne Lessard, 27 anos. Todos estão no último ano de curso.

Para a pró-reitora de Extensão, Marlova Benedetti, a visita é uma atividade importante no que tange ao estreitamento de relações com a instituição canadense, visando à internacionalização do IFRS. “Os Colleges canadenses têm uma estrutura semelhante à dos Institutos Federais. Essa é uma questão que facilita a mobilidade estudantil entre instituições, algo que ainda não acontece, mas que esperamos que possa acontecer em breve. Os momentos de integração entre servidores e estudantes de ambas as instituições durante a visita também possibilitam o contato dos brasileiros com as línguas francesa e inglesa e dos canadenses com o português”, afirma.

Acordo de cooperação internacional

Esta é quarta vez que o instituto recebe comitiva composta por estudantes e professores de Sherbrooke. A visita foi possível devido ao acordo de cooperação internacional firmado entre a instituição canadense e o IFRS. O documento registra o objetivo mútuo de colaboração e cooperação para o desenvolvimento de projetos científicos e atividades educacionais; realização de intercâmbios entre professores, pesquisadores, técnicos e estudantes; experiências pedagógicas e de informações; e publicações acadêmicas, entre outros.

No ano de 2011, o Instituto recebeu quatro estudantes intercambistas que ficaram no Campus Porto Alegre durante 40 dias, realizando atividade de pesquisa e extensão na área de Biotecnologia.

Em julho de 2012, cinco estudantes estiveram no Campus Bento Gonçalves, participando de um projeto colaborativo entre o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) de ambas as instituições, para a construção de tecnologia assistiva de uma linha em Braille.

Em março de 2016, o Instituto recebeu uma comitiva de três estudantes acompanhados pela professora Joelle Guay, também da área de agronomia, que cumpriram atividades nos campi Bento Gonçalves, Porto Alegre e Sertão.

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