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Moradores vão criar cooperativa para evitar desapropriação

Objetivo é adquirir área invadida no bairro Vila Nova 3. Discussão se arrasta há quase três anos.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Notícias de Bento
20/02/2019 às 23h33 Atualizada em 10/08/2019 às 14h30
Moradores vão criar cooperativa para evitar desapropriação
Kévin Sganzerla / Notícias de Bento

Cerca de 100 famílias lutam desde 2017 para evitar desapropriação no bairro Vila Nova 3, em área particular que foi invadida pelos moradores. O local possui aproximadamente 500 pessoas, grande parte delas se encontrando em situação de vulnerabilidade social. As pessoas que se apropriaram do terreno agora buscam, por meio da formação de uma cooperativa, arrecadar fundos para a tentativa da aquisição da área.

Mais de 50 pessoas estiveram presentes em frente ao Fórum de Bento Gonçalves para acompanhar a audiência, que foi realizada na tarde desta quarta-feira, dia 20, com a presença do Ministério Público e da Defensoria Pública. A primeira audiência foi uma tentativa de acordo entre os moradores e o proprietário do terreno. 

Segundo a defensora pública, Marní Maria Zat, os moradores vão fundar uma cooperativa para fazer uma proposta para a compra do terreno, uma vez que o proprietário do local não deseja abrir mão de sua área. “Foi uma tentativa de acordo. Essa cooperativa está sendo fundada para arrecadar fundos para tentar fazer uma proposta de aquisição do terreno”, ressalta.

De acordo com Marní, a prefeitura de Bento Gonçalves se propôs a fazer um levantamento para incluir os moradores na cooperativa. Moradores alocados em áreas de riscos não terão como permanecer em suas residências. “Esse levantamento vai dizer quem são os moradores que estão lá há algum tempo e são carentes e que eles vão fazer parte desta cooperativa e tentar adquirir, pois com isso eles não precisarão ser desalojados, vão ficar ali e vão morar nesse loteamento que vai atender pessoas como um loteamento popular”, explica a defensora pública.

A cooperativa já está em processo de fundação, porém, segundo Marní, ainda está em vias de legalização, uma vez que os moradores ainda não conseguiram ultimar a junta comercial. A Prefeitura terá um prazo de 90 dias para realizar o levantamento, com a possibilidade de prorrogação. 

Alguns moradores da área estão localizados em um terreno onde há passagem elétrica. Segundo a defensora pública, existe uma ação civil pública específica para esse local, e que terá outra conotação. Ficou acordado na audiência que esse local não fará parte do levantamento realizado pela prefeitura.

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