A primeira estação de tratamento de esgoto pré-fabricada do Rio Grande do Sul, localizada às margens da ERS-444, em Bento Gonçalves, vai receber a última etapa de obras para a finalização e início operacional. Na manhã desta quinta-feira, dia 24, foi assinada a ordem de início das obras da Estação de Bombeamento de Esgoto, emissários e travessias, além da urbanização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barracão. O investimento gira em torno de R$ 3,2 milhões e as obras têm previsão para conclusão num prazo de seis meses.
Segundo números disponibilizados pelo Prefeito Guilherme Pasin, Bento Gonçalves possui um tratamento de esgoto de 10% a 11%. Com a ETE Barracão, essa porcentagem deverá saltar para 30%. A estação vai beneficiar 17 mil habitantes da zona sul de Bento Gonçalves, contemplando os bairros Santa Marta, Santo Antão, Imigrante e Fenavinho.
A última obra da Bacia do Barracão, segundo o Diretor de Expansão da Corsan, Marcus Vinícius Caberlon, vai contar com a parte de urbanização do local e a ligação da rede da zona sul de Bento Gonçalves, já construída há muito tempo, com a estação de tratamento por meio de um elevatório. Ambas as obras serão realizadas simultaneamente.
A parte de urbanização contará com a construção de uma guarita, laboratório, vestiários, pavimentação e cercamento. A obra de ligação, a qual será fundamental para a operação da estação, contará com uma tubulação que vai ligar a rede da Zona Sul com a estação de tratamento. “Demos também a ordem de início nas obras do emissário. Os ramais já estão feitos e chegam até a zona sul da cidade, e a partir daí vamos construir um elevatório, uma estação de bombeamento de esgoto e uma tubulação que vem da elevatória até a estação, é um emissário final que torna a estação operacional”, explica
O diretor afirma que obras envolvendo o tratamento de esgoto são bastante complicadas e exigem a paciência da população por conta das intervenções. A tubulação que vai ligar a rede já existente da Zona Sul até a estação terá que atravessar parte da ERS-444, portanto, a obra exigiu também tramitações junto ao DAER e o Governo do Estado. “Obras de esgoto são obras complicadas, demoradas e que causam transtorno à população, então às vezes não conseguimos executar na velocidade que gostariam, mas exigem paciência, tolerância e muito diálogo”, explica Caberlon.