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Cientistas estudam diagnosticar depressão pelo celular

Testes com Inteligência Arttificial teve precisão de diagnóstico de 85%. Apesar do sucesso do estudo, os pesquisadores advertem que essa tecnologia não substitui, em qualquer caso, o trabalho dos profissionais da área médica.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
15/12/2018 às 21h02
Cientistas estudam diagnosticar depressão pelo celular
Marcelo Dargelio

A depressão é uma doença que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Destas, mais da metade (mais de 90% em muitos países) não recebe o tratamento necessário, seja por falta de recursos econômicos, erros de diagnóstico ou por causa do preconceito social. Daí a importância de ter um diagnóstico precoce.

Agora, uma equipe de pesquisadores da universidade de Stanford descobriu que os mesmos algoritmos que fazem reconhecimento facial e voz em nossos smartphones podem ajudar a detectar os primeiros sinais de depressão com um nível precisão razoável.

Como diagnosticar a depressão com o uso de celular

Os cientistas recorreram a uma rede neural, a qual eles alimentaram com um banco de dados (DAIC-WOZ) que contém entrevistas em vídeo de quase 200 pessoas, tanto deprimidas quanto saudáveis. Em todos os casos, o interlocutor era um avatar interativo controlado por um médico.

Cada vídeo é representado com um modelo tridimensional de um rosto humano durante uma conversa e um espectrograma de seu discurso. O objetivo? Detecção de padrões e micro-gestos (expressões faciais, tom de voz, fluência da fala, etc.) que possam estar atuando como indicadores da doença.

Os resultados foram bastante promissores: o erro médio da IA (Inteligência Artificial) foi de 3,67 pontos, o que corresponde a uma precisão de 85% no momento de detectar com sucesso a depressão nas pessoas envolvidas no estudo.

E enquanto esta pesquisa ainda está em um estágio inicial, os pesquisadores acreditam que algum dia "esta tecnologia pode ser implementada em qualquer smartphone e, assim, facilitar o acesso universal de baixo custo aos cuidados mentais".

Apesar do sucesso do estudo, os pesquisadores advertem que essa tecnologia não substitui, em qualquer caso, o trabalho dos profissionais da área médica. 

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