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Bento-gonçalvense fica com o bronze no slalom e com o 4º lugar no geral no Mundial de Rafting

Evandro Tasca, integrante da equipe Rio Abaixo Brasil, conquistou o 4º lugar na classificação geral da categoria Máster do Mundial no Japão, superando grandes potências da modalidade.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
15/12/2018 às 21h01
Bento-gonçalvense fica com o bronze no slalom e com o 4º lugar no geral no Mundial de Rafting
Kévin Sganzerla

O bento-gonçalvense Evandro Tasca, integrante da equipe Rio Abaixo Brasil, conquistou a 4ª colocação na categoria Master R6 (seis pessoas no bote) no Campeonato Mundial de Rafting, realizado entre os dias 3 e 9 de outubro, em Miyoshi City, no Japão. Os representantes brasileiros ficaram com o bronze no slalom e com o 4º lugar na classificação geral, ficando à frente de diversas potências na modalidade. 

A equipe brasileira figurou entre as primeiras equipes em todas as categorias. No Sprint (tomada de tempo), no Head to Head (equipes contra equipes - mata-mata) e Downriver (descida de rio em trecho longo, a equipe ficou em 4º lugar, já no Slalom (balizas suspensas), os brasileiros conquistaram o bronze. Evandro Tasca e a equipe Rio Abaixo ficaram apenas atrás do Japão, campeão mundial, República tcheca, vice-campeão, e a Nova Zelândia. 

Segundo Evandro, a categoria Máster no Japão possuiu os melhores tempos gerais em todas as provas. "Fizemos milagre aqui. Poderíamos ter saído com o pódio, mas um detalhe na linha do primeiro dia de prova nos tirou do pódio na somatória", comenta o bento-gonçalvense. Apesar do 4º lugar, Evandro avalia como positiva a participação da equipe, que enfrentou diversas dificuldades como a adaptação com o fuso horário e a alimentação. 

Sobretudo, Evandro enfatizou a diferença de incentivo entre países na competição. Para disputar o Mundial no Japão, o bento-gonçalvense, bem como os outros integrantes da equipe, teve que realizar eventos e vender camisas exclusivas para arrecadar o suficiente para cobrir os gastos. "Para se ter uma ideia, os atletas do Japão que competiram no Rafting na categoria Open e Master possuem um auxílio mensal equivalente a U$ 10.000 (mais de R$ 30.000) por atleta mensal. Algo fora do comum. No Brasil precisamos fazer eventos e promoções para poder vislumbrar algo maior", comenta o atleta.

Apesar de ficar de fora do pódio da competição, a equipe brasileira superou potências do Rafting como Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, Costa Rica, Argentina, entre outros. "De uma certa forma tivemos que lidar com uma frustração de não conseguir o pódio na geral.  Mas ao mesmo tempo percebemos que a diferença de incentivo no esporte do Brasil  para os países que lá estavam é realmente gigante. Eles possuem incentivo e estrutura invejável. Essa vitória para nós foi bem maior do que qualquer resultado, pois sabemos o que cada um passou para chegar aqui e remar de igual para igual com eles no país deles", ressalta o bento-gonçalvense. 

A equipe Rio Abaixo Brasil se prepara agora para o pré-Mundial da Argentina, que será realizado no início de novembro, visando já o Campeonato Mundial de Rafting R4, que acontece no país vizinho, em 2018. Também no próximo ano, a equipe disputará três etapas do Brasileiro, que será a seletiva para o Campeonato Mundial de Rafting R6, na Austrália, em 2019. 

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