Foi confirmado nesta semana a realização do Júri Popular de Robson Poloni de Oliveira, de 26 anos. Ele é acusado de ser o autor do atropelamento que provocou a morte da advogada Eliana Boniatti, ocorrido em fevereiro de 2012.
O julgamento ocorre no dia 14 de julho, às 9h, no salão Toscana do Dall´Onder Vitória Hotel, em virtude de obras que estão em andamento no Fórum de Bento Gonçalves. O júri será aberto ao público.
O atropelamento ocorreu por volta das 21h15min do dia 11 de fevereiro de 2012. A advogada Eliana Nunes Boniatti, de 58 anos, atravessava a Rua Herny Hugo Dreher em companhia do arquiteto Eduardo Humberto Jaconi, na época com 63 anos, e mais três pessoas, quando um Golf prata que seguia em alta velocidade atropelou os dois.O veículo era conduzido por Robson de Oliveira, que fugiu sem prestar socorro às vítimas. Eliana e Jaconi foram socorridos pelos atendentes do Samu e encaminhados até o hospital. A advogada não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu logo depois da meia-noite. Jaconi sofreu fraturas nas duas pernas, em três costelas, na clavícula e no braço e chegou a ficar internado na UTI, mas conseguiu se recuperar. Houve, ainda, uma terceira vítima, Maria Letícia Lopes Cordeiro Annes. Para evitar o impacto com o veículo, ela jogou-se na calçada, lesionando o joelho e o pé.
Passados cinco anos e meio do fato, o julgamento finalmente foi marcado. A defesa de Robson de Oliveira recorreu até o Tribunal de Justiça para evitar o júri popular, mas em 2015, os desembargadores decidiram por 2 votos a 1 que o motorista deveria ir a julgamento. A defesa ainda tentou um recurso, mas ele foi indeferido. Oliveira chegou a ser preso duas semanas após o atropelamento.