O cozinheiro do Spa do Vinho, Eduardo Lazzari, se envolveu em uma grande polêmica ao reclamar em uma rede social que teria que cozinhar para o presidente Jair Bolsonaro. Após ser atacado por todas as formas pelos simpatizantes do presidente, assim como o hotel, Lazzari viu a situação piorar, após o jornalista Ricardo Noblat escrever em seu blog que ele tinha sido preso pela manifestação contra o presidente, algo que nunca aconteceu. O jornalista também atingiu o Spa do Vinho, ao dizer que as atividades no local tinham sido canceladas, sendo que não havia previsão do presidente ficar no estabelecimento.
Após a divulgação feita por Noblat, vários jornais de grande circulação replicaram a falsa informação, o que obrigou o Spa do Vinho a emitir uma nota oficial sobre o caso. Ao contrário do que chegaram a divulgar alguns veículos de imprensa, o Spa do Vinho negou que o funcionário tenha sido preso ou convidado a depor em função do ocorrido. A nota oficial, emitida pelo empreendimento localizado no Vale dos Vinhedos, menciona ainda que não havia agendamento de qualquer evento, hospedagem ou refeição do presidente no Spa do Vinho durante sua passagem pela Serra.
A nota revela que o funcionário ocupava o cargo de cozinheiro iniciante e que, administrativamente, todas as medidas cabíveis foram tomadas. "O caso agora está sendo conduzido pelo nosso Departamento Jurídico dentro do que a lei prevê. Como empregadores, temos várias responsabilidades legais a cumprir. Igualmente não temos qualquer informação sobre ações policiais contra o colaborador tomadas por outrem e ele não foi preso como incorretamente divulgado por veículos que não nos consultaram", diz o texto.
A nota também pondera que a opinião do funcionário foi emitida em seu perfil particular e agravada por postagens posteriores de outros usuários. "Infelizmente em tempo de redes sociais estamos todos sujeitos a este tipo de associação indevida entre postagens particulares e a as empresas onde os usuários trabalham", diz o texto oficial do Spa do Vinho.