
O Governo do Rio Grande do Sul apresentou, na manhã deste sábado (8), a proposta do novo sistema de distanciamento no RS, abrindo a discussão com a sociedade, através das suas entidades representativas. No modelo, o Estado estabelecerá protocolos gerais obrigatórios, enquanto regiões e municípios poderão adotar protocolos variáveis, ajustados à cada realidade.
Para o Sindha - Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região, entidade que representa estabelecimentos da gastronomia e da hotelaria da Capital Gaúcha e Região Metropolitana, trata-se de um claro avanço.
"Este é um avanço muito grande. Não podemos ficar parados e precisamos, sim, nos adequar às mudanças que acontecem. A pandemia nos mostra que tudo acontece muito rápido e, agora, já temos um aceno de uma situação melhor. Subimos este importante degrau no confronto entre as questões econômicas e de saúde, e será um excelente exercício adaptar nossas mentes a este novo modelo. E seguimos reforçando que este enfrentamento é um desafio constante e coletivo. Se a sociedade não fizer também a sua parte, tomando os cuidados e respeitando os protocolos, nenhum modelo irá funcionar", analisou, durante a reunião, o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky.
Ele também destacou a importância da vacinação e disponibilização de doses suficientes para a população. "Muitos ainda aguardam a segunda dose, em atraso por conta da escassez das vacinas, então temos que focar nossos esforços também para isso, como o Governo do Estado tem feito, por uma quantidade maior e uma imunização em massa", completou Chmelnitsky.
Na reunião, o Sindha adiantou que irá submeter ao Governo do Estado, dentro do período de retorno das entidades sobre o novo modelo, até o dia 11 de maio, a proposta de criação de um Selo de Qualidade da Gastronomia, que irá credenciar estabelecimentos, a partir de critérios pré-definidos, para que estejam aptos a receber uma taxa de ocupação maior de clientes, dentre outras liberações.