A família da bento-gonçalvense Louise Henicka Ceresoli, de 3 anos, necessita do apoio da comunidade para auxiliar nas despesas do tratamento da filha, a qual tem um câncer raro. Ela foi diagnosticada com um Neuroblastoma Infantil Maligno com metástase óssea e na medula óssea, enquadrada em um estágio avançado. Os pais de Louise estão promovendo uma vakinha online para arrecadar fundos para cobrir as despesas. Os valores também podem ser depositados via PIX, através do número de celular, 54996665599.
Em fevereiro de 2021, a família, que mora no bairro Progresso, descobriu que Louise estava com um câncer raro, que acomete principalmente crianças. Em caso do Neuroblastoma geral, o câncer começa com uma mutação genética que permite que que as células normais e saudáveis continuem crescendo e se multiplicando sem responder aos sinais de parar, ficando fora de controle. O acúmulo destas células resulta no tumor.
No caso do Neuroblastoma, o câncer inicia nos neuroblastos – células nervosas imaturas, que fazem parte do desenvolvimento do feto. Com o tempo, os neuroblastos se transformam em células nervosas, fibrosas e naquelas que compões as glândulas suprarrenais. A maioria dos neuroblastos já estão maduros na época do nascimento, contudo, uma parte pode ser encontrada em recém-nascidos. Normalmente, eles amadurecem ou desaparecem com o tempo, alguns, entretanto, acabam virando uma forma de tumor. Ainda não está claro para os médicos e pesquisadores qual é a causa inicial da mutação genética que leva ao neuroblastoma.
No caso de Louise, o Neuroblastoma já está no estágio 4, ou seja, o tumor se disseminou para outras partes do corpo: nos ossos e na medula óssea. “Ela já iniciou as sessões de quimioterapia. Até então já foram três ciclos de cinco dias, cada ciclo totalizando 15 quimioterapias. Na semana que vem, Louise fará uma cirurgia para a retirada do tumor”, explica a mãe, Andressa Henicka.
Posteriormente, ela vai seguir realizando quimioterapia para a realização de um transplante de medula óssea, em Porto Alegre, no Hospital de Clínicas. No caso de Louise, se trata de um transplante autólogo, quando não há a necessidade de um doador. O material será coletado dela mesma para depois ser transplantado em Louise. “Além disso, ela terá que fazer também sessões de radioterapia e ficar tomando remédios contínuos por, no mínimo, cinco anos”, relata a mãe.
Andressa sempre trabalhou, porém, no momento, está no último mês de licença maternidade. Ela relata que não vai conseguir retornar ao trabalho, uma vez que o tratamento de Louise, que é efetuado em Caxias do Sul, exige acompanhamento semanal.
A família está promovendo uma vakinha para arrecadar um montante de R$ 20 mil para cobrir despesas com o tratamento. “Estamos fazendo uma arrecadação financeira para ajudar no custeio das despesas do tratamento para alguma emergência futura, caso o SUS não cubra alguma medicação, e também das cirurgias e transporte, pois nem sempre podemos ser auxiliados pelo transporte da prefeitura. O dinheiro também vai ajudar a nos mantermos com as fraldas e leite, pois tenho um bebê recém-nascido e uma menina de oito anos”, explica.
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