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Governador Eduardo Leite decide nesta segunda, 22, o futuro do sistema de cogestão

Entidades empresariais e de escolas particulares não querem o fim da flexibilização, enquanto Famurs e associações de hospitais querem o endurecimento das restrições.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: NB Notícias
22/02/2021 às 11h16 Atualizada em 02/03/2021 às 12h40
Governador Eduardo Leite decide nesta segunda, 22, o futuro do sistema de cogestão
Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini/Divulgação

Uma queda de braço entre a geração de emprego e renda e as questões de saúde embasam uma decisão que deve ser tomada até o final da manhã desta segunda-feira, 22. O governador Eduardo Leite estuda de que forma irá acabar, ou não, com o sistema de cogestão no Rio Grande do Sul, que flexibiliza a abertura de empresas e o funcionamento de empreendimentos no estado. Ele se reúne com representantes das associações municipais e empresariais ao longo da manhã.

Está marcada uma reunião com entidades empresariais, universidades, sindicatos, entre outros, e com a Federação das Associações de Municípios (Famurs). Na pauta dos dois encontros online, está a avaliação sobre manter ou não o atual modelo de cogestão do distanciamento controlado. A Famurs, através de seu presidente Maneco Hassen, afirmou que a suspensão do modelo de cogestão parece ser medida necessária neste momento de crise. Na contramão deste discurso, a Amesne, que representa os municípios da Serra Gaúcha, é a favor da manutenção do sistema de cogestão, apresentando números que comprovam que a situação, apesar de grave, não é tão séria como a ocorrida no mês de dezembro do ano passado.

Entre as entidades empresariais e representantes escolares, a posição também é de evitar o fechamento e provocar uma quebradeira geral em diversos setores. "Entendemos que o cuidado com a saúde e o respeito aos protocolos de segurança não podem parar – da mesma forma que julgamos imprescindível a continuidade das atividades produtivas na Serra. O momento é de recuperação para a indústria, comércio e serviços, que de forma muito responsável têm seguido rigidamente todas as orientações e normas necessárias. Forçá-los a parar de trabalhar, ou a reduzir drasticamente sua capacidade de operação, será extremamente danoso e, principalmente, ineficiente diante da finalidade a que se propõe a medida", avalia Rogério Capoani, presidente do CIC de Bento Gonçalves.

Neste domingo, 21, o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) também se somou à mobilização.  A Associação de Escolas Privadas de Educação Infantil se manifestou a favor da manutenção das atividades presenciais.  "A interrupção das aulas neste momento causará um retrocesso em todo processo de adaptação das crianças da primeira infância, o que pode vir a provocar sérios problemas emocionais", disse a entidade em nota divulgada neste final de semana.

Por outro lado, Hospitais de Porto Alegre divulgaram um manifesto, na noite de domingo, 21, apoiando medidas mais restritivas e alertando sobre a "situação de alto risco" que o Rio Grande do Sul está vivendo diante da pandemia de Covid-19. "A situação atual de lotação nos hospitais é a pior desde o início da pandemia. Os doentes, de todas as idades, chegam em condições cada vez mais críticas, inclusive aqueles que internam em enfermarias. Muitos destes têm necessitado de equipamentos de ventilação mecânica — itens não disponíveis em quantidade necessária", informa o manifesto.

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