A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) anunciou em nota a suspensão da licença ambiental para recebimento de resíduos da unidade da Proamb, em Pinto Bandeira, por tempo indeterminado. Segundo a entidade, o resfriamento da massa de resíduos e o controle de pequenos focos de fumaça, sem chamas, deverão se estender até sexta-feira )20). O Corpo de Bombeiros segue atuante no local para conter o incêndio, que já dura quatro dias.
O incêndio na Central de Recebimento de Resíduos Industriais iniciou na manhã de segunda-feira (16). O incêndio transformou o local em um “mar de lixo” queimado. O Corpo de Bombeiros relatou dificuldades para apagar as chamas, uma vez que há uma diversidade de resíduos no local, e que exige muito esforço físico dos bombeiros.
Segundo a FEPAM, os bombeiros realizaram a desmontagem da estrutura do local, removendo o telhado para atuar em pequenos focos remanescentes em pontos de difícil acesso dentro da célula de resíduos. Com a licença ambiental suspensa, o local só receberá resíduos de escória, areia de fundição e solos classe II (não perigosos) como medida emergencial para auxiliar na cobertura dos resíduos, O local voltará a funcionar normalmente somente após ter condições operacionais regularizadas junto à Fundação.
Confira a nota da FEPAM na íntegra
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) segue monitorando as ações adotadas para encerramento e controle definitivo dos focos de incêndio que atingiu uma Central de Recebimento de Resíduos Industriais no município de Pinto Bandeira na segunda-feira (16/11).
Nesta quinta-feira (19/11), os bombeiros e os responsáveis pelo empreendimento realizaram a desmontagem da estrutura, removendo parte do telhado para atuar em pequenos focos remanescentes em pontos de difícil acesso dentro da célula de resíduos.
A Fepam suspendeu a licença ambiental para recebimento de resíduos por tempo indeterminado até que as condições operacionais sejam regularizadas. Está mantido apenas o recebimento de resíduos de escória, areia de fundição e solos classe II (não perigosos), como medida emergencial para auxiliar na cobertura dos resíduos, juntamente com o solo argiloso.
A Central atua desde 2000. A licença atual permite o recebimento de até 10 mil metros³ por mês. No momento do incidente a Central operava com, praticamente, metade da capacidade. As células atingidas foram aquelas que estavam em operação. As células encerradas não sofreram danos.
As ações de resfriamento da massa de resíduos, monitoramento e controle de pequenos focos de fumaça, sem chama, poderão se estender até a sexta-feira (20/11).