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Enfermeiro é condenado a 24 anos por matar médico em incêndio

O crime ocorreu na madrugada de 26 de novembro de 2023, quando o acusado ateou fogo na residência onde o médico dormia.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
01/11/2025 às 15h17 Atualizada em 01/11/2025 às 15h25
Enfermeiro é condenado a 24 anos por matar médico em incêndio
Defesa de Matheus da Paixão pretende recorrer da sentença - Foto: Reprodução/Especial

O enfermeiro Matheus Henrique Oliveira da Paixão foi condenado a 24 anos de prisão pelo assassinato do médico Gabriel Basso de Moura, de 32 anos, em Erechim, no norte do Rio Grande do Sul. O crime ocorreu na madrugada de 26 de novembro de 2023, quando o acusado ateou fogo na residência onde o médico dormia, provocando um incêndio de grandes proporções.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Matheus usou fogo como meio cruel para matar Gabriel, o que resultou na morte do médico por asfixia causada pela carbonização. O júri popular, iniciado na quinta-feira (30), terminou na madrugada desta sexta-feira (31), com a leitura da sentença. O enfermeiro foi condenado por homicídio qualificado com as agravantes de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum.

Matheus está preso desde o dia 27 de novembro de 2023, um dia após o crime. Segundo o relato dado à polícia na época, ele afirmou ter usado drogas e estaria em surto psicótico quando o incêndio começou. O segundo andar da casa, onde o médico se encontrava, foi totalmente destruído pelas chamas. Os pais da vítima, que também moravam no local, não estavam na residência no momento.

O promotor de Justiça Fabricio Gustavo Allegretti destacou o impacto do caso na comunidade erechinense.

“A dor da família é acompanhada pelo Ministério Público desde o primeiro momento. Gabriel era um médico dedicado, que atendia com carinho seus pacientes e mantinha um ótimo relacionamento com colegas e familiares”, declarou.

A defesa de Matheus, representada pela advogada Priscila Souza da Rosa, afirmou respeitar a decisão do júri, mas informou que vai recorrer da sentença. A defesa sustentou que o crime teria sido uma fatalidade, provocada por um estado psíquico alterado devido ao consumo excessivo de drogas.

A condenação encerra um dos casos criminais mais chocantes de Erechim nos últimos anos, marcado pela brutalidade do ato e pela comoção gerada entre profissionais da saúde e moradores da região.

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