Terça, 26 de Agosto de 2025
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Bento Gonçalves registra o segundo assassinato em menos de 24 Horas

Um homem foi executado a tiros dentro de uma caminhonete na manhã desta terça-feira, 26.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
26/08/2025 às 08h00 Atualizada em 26/08/2025 às 10h13
Bento Gonçalves registra o segundo assassinato em menos de 24 Horas

Bento Gonçalves voltou a ser palco da violência nesta terça-feira (26). Um homem de 36 anos foi executado com diversos disparos de arma de fogo dentro de uma caminhonete no bairro São João, por volta das 6h45, na Rua Hermínio Gabardo Dalponte. A vítima estava em uma Nissan Frontier com placas de Bento Gonçalves quando foi surpreendida pelos atiradores.

O crime ocorre pouco mais de 24 horas após a execução de Vinícius Cabeleira, de 21 anos, morto a tiros na madrugada de segunda-feira (25). Em menos de dois dias, a cidade soma duas mortes violentas em sequência, o que intensifica a sensação de insegurança entre os moradores.

20º assassinato em 2025

Com o crime desta manhã, Bento Gonçalves atinge a marca de 20 assassinatos registrados em 2025. O número preocupa as autoridades e expõe a escalada da violência na Serra Gaúcha, marcada por disputas relacionadas ao tráfico de drogas. Nesse caso, o homem morto tinha antecedentes criminais por homicídio.

Mortes podem ser resposta a assassinato em Veranópolis 

A suspeita é de que tanto a morte de Cabeleira quanto a execução desta terça sejam respostas à morte de Moisés Fernandes Vicente, de 45 anos, traficante executado na madrugada de domingo (24), em Veranópolis. A sequência de homicídios levanta a hipótese de ajustes de contas entre facções que atuam na região.

Escalada da violência

O padrão das execuções – vítimas alvejadas com vários tiros em via pública – reforça a característica de crimes encomendados, sem espaço para reação. Fontes da segurança pública indicam que há monitoramento da movimentação de grupos criminosos após a morte de Vicente, figura considerada de influência no tráfico regional.

Resposta das autoridades

Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A Brigada Militar isolou a área e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou os primeiros levantamentos no local. O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura a relação entre os crimes recentes.

 

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