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Pioneiro no país, núcleo criado no RS intensifica combate ao abuso sexual infantojuvenil

Às 5 horas da manhã de sexta-feira (15/8), as forças de segurança do Rio Grande do Sul deflagraram mais uma operação contra crimes de abuso sexual ...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
19/08/2025 às 11h44
Pioneiro no país, núcleo criado no RS intensifica combate ao abuso sexual infantojuvenil
Forças de segurança deflagram operação contra abuso sexual infantojuvenil e realizam apreensão de dispositivos -Foto: Mauro Nascimento/Secom

Às 5 horas da manhã de sexta-feira (15/8), as forças de segurança do Rio Grande do Sul deflagraram mais uma operação contra crimes de abuso sexual infantojuvenil. A ação, conduzida pela Polícia Civil em conjunto com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), ocorreu em um município da Região Metropolitana e resultou na apreensão de dispositivos eletrônicos, que serão submetidos a análises periciais. Somente na última semana, outras quatro operações semelhantes foram realizadas em diferentes cidades gaúchas, demonstrando o empenho do Estado em coibir esse tipo de prática criminosa e proteger as crianças e os adolescentes. A segurança é uma da áreas prioritárias do governador Eduardo Leite.

“Realizamos mais uma operação em conjunto com a Polícia Civil, numa parceria consolidada há anos no enfrentamento à pedofilia e ao abuso infantojuvenil. Esse combate é prioridade para as forças de segurança e para o governo do Estado como um todo”, destacou o coordenador do Núcleo de Combate à Pedofilia e ao Abuso Infantojuvenil (Nucope) do IGP, Marcelo Nadler.

“Cumprimos mandado de busca e apreensão na residência de um suspeito de produzir e compartilhar material que caracteriza abuso sexual infantojuvenil. Os dispositivos apreendidos serão submetidos à perícia pelo IGP”, afirmou o diretor da Divisão Especial da Criança e do Adolescente da Polícia Civil (Deca), delegado Raul Vier.

Núcleo pioneiro no Brasil

Criado em 2025, o Nucope, vinculado ao IGP, é pioneiro no país por reunir especialistas em três áreas distintas: informática forense, genética forense e perícias psíquicas. “A integração dessas áreas possibilita respostas mais rápidas e eficazes. O Nucope é um avanço estratégico, pois fortalece a capacidade técnica do Estado nesse tipo de investigação e amplia a proteção às crianças e adolescentes”, ressaltou Nadler.

A perícia psíquica atua tanto no acolhimento das vítimas quanto na produção de elementos técnicos para reforçar os inquéritos -Foto: Mauro Nascimento/Secom
A perícia psíquica atua tanto no acolhimento das vítimas quanto na produção de elementos técnicos para reforçar os inquéritos -Foto: Mauro Nascimento/Secom

A concretização do núcleo é resultado dos investimentos expressivos realizados pelo governo do Estado na perícia criminal. Nos últimos dois anos, foram aplicados R$ 12 milhões em novas tecnologias para o IGP. Entre os equipamentos adquiridos, destaca-se um aparelho de última geração capaz de desbloquear até os celulares mais modernos e extrair informações essenciais para as apurações.

As frentes de atuação do Nucope vão desde o levantamento de provas digitais, como mensagens e arquivos, até exames genéticos que podem identificar agressores. Já a perícia psíquica atua tanto no acolhimento das vítimas quanto na produção de elementos técnicos para reforçar os inquéritos.

“Recebemos equipamentos modernos e estamos preparados para rastrear as informações e contribuir para inquéritos robustos. Não há mais como o criminoso se esconder das forças de segurança do Estado”, frisou Nadler.

Ambiente digital

Na esfera da Polícia Civil, a Deca criou recentemente o Núcleo de Operações Cibernéticas (Noc), especializado na apuração desse tipo de crime no ambiente digital. A unidade conta com policiais qualificados e ferramentas modernas para identificar criminosos que atuam virtualmente. “Tudo o que é praticado na internet deixa rastros, e o nosso papel é seguir esse caminho para que os autores desses delitos sejam responsabilizados”, comentou Vier.

As investigações podem ser iniciadas a partir de registros de ocorrência, denúncias anônimas ou monitoramento contínuo do ambiente digital. O número para denúncias é o 181, também conhecido como Disque-Denúncia, um canal seguro disponibilizado à população. Em todas as ligações, são garantidos o sigilo e o anonimato do informante.

Texto: Secom
Edição: Secom

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