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Fecomércio pede a governador suspensão do reajuste do mínimo regional

Presidente Luiz Carlos Bohn estendeu o pedido também aos deputados para que aumento de 4,5% que tramita no legislativo estadual não seja repassado neste momento de pandemia.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
21/06/2020 às 20h27 Atualizada em 03/07/2020 às 11h53
Fecomércio pede a governador suspensão do reajuste do mínimo regional
Divulgação

Com o propósito de impedir mais um elemento de agravamento da crise que afeta as empresas do Rio Grande do Sul, a Fecomércio-RS enviou um pedido ao governador Eduardo Leite e aos deputados Ernani Polo (PP) e Frederico Antunes (PP) para que seja suspensa a tramitação do PL 35/2020, que trata do reajuste do Salário Mínimo Regional. O projeto prevê um aumento de 4,5% nos salários para o ano corrente e, se aprovado, poderia piorar os índices de desemprego, já que muitas empresas estão com as suas operações prejudicadas ou paralisadas em função das medidas de combate à Covid-19.

A crise provocada pela pandemia chegou em um momento em que o estado já contabilizava os prejuízos causados pela seca, que comprometeu severamente áreas produtoras de soja e milho, importantes culturas para a dinâmica econômica de várias regiões do Estado. Somado a isso, a queda na demanda gerada pelo distanciamento social e as medidas de restrição a diversos setores, contribuíram para o fechamento de 89.162 postos de trabalho formais no RS, segundo dados divulgados pelo Caged, apenas nos meses de março e abril. Outros 450 mil trabalhadores tiveram os seus contratos suspensos ou a jornada reduzida. Neste cenário, não há viabilidade para que as empresas concedam reajuste salarial como propõe o projeto em tramitação, avalia o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn:

“Nunca na história gaúcha havíamos observado uma destruição tão intensa de empregos formais num período tão curto. Empresas devem ter a capacidade de absorver perdas de receitas, mas é muito difícil absorver um colapso como o que ocorreu nesses últimos meses, e que deve se prolongar, dado o modelo de fechamento intermitente das atividades econômicas. Por esse motivo já estamos vendo tantas demissões ocorrendo, pois já não existe disponibilidade financeira para arcar com parte relevante dos salários. Um aumento forçado, como o provocado pelo reajuste do piso regional, reforça essa tendência” alerta Bohn.

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