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Ministério da Educação adia a realização das provas do Enem

Para definir a nova data, o Inep fará uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: NB Notícias
20/05/2020 às 22h43 Atualizada em 04/06/2020 às 01h36
Ministério da Educação adia a realização das provas do Enem
Divulgação

O Inep, órgão do Ministério da Educação (MEC), anunciou o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. O comunicado foi feito pelo órgão na tarde desta quarta-feira, 20.

"Atento às demandas da sociedade", afirmou a nota, o Inep e o MEC "decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais". As provas do Enem impresso estavam marcadas para 1º e 8 de novembro e, para a versão digital, nos dias 22 e 29 de novembro.

O Inep confirmou ainda a informação já dada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que seria feita uma consulta pública direcionada aos inscritos do Enem 2020, para definir o melhor calendário para o exame. As inscrições para o Enem 2020 seguem abertas até as 23h59 de sexta-feira, 22 de maio.

"Contrariando o desejo de universidades, partidos de esquerda e de senadores, que aprovaram ontem um projeto que previa o adiamento do Enem, mas que precisava passar ainda pela Câmara dos Deputados, o ministro Abraham Weintraub defendia a não alteração das datas.

De acordo com o governo, o adiamento das provas do Enem 2020 traria consequências indesejadas para o estudantes como o atraso nos calendários do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Prouni, e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ao mesmo tempo, 63% inscritos até agora já concluíram o ensino médio em 2019, ou seja, não dependiam do término do ano letivo, prejudicado pela pandemia, para poder utilizar a nota da prova. O MEC também tinha em conta que 98,6% dos candidatos que pediram isenção de taxa de inscrição têm celular e 75% internet em casa, o que facilitaria a preparação para as provas.

Prevendo que o projeto de lei de adiamento poderia ser aprovada nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados, aliados do governo viram o adiamento do Enem por parte do governo como uma estratégia para vencer a queda de braço com o Congresso. "Com isso, perde sentido a votação do projeto de lei na Câmara e o governo pode seguir com o plano de perguntar aos inscritos qual seria a melhor data para as provas", disse uma fonte do MEC.

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