Foi definido o cronograma de pagamentos do Auxílio Emergencial pago pelo Governo Federal, chamado popularmente de coronavoucher. Os pagamentos nos valores entre R$ 600 e R$ 1200,00 iniciam nesta quinta-feira, 9 de abril. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de rede de varejo da Caixa Econômica Federal, Paulo Henrique Angelo.
Conforme antecipado, o primeiro grupo, dos beneficiários do Bolsa Família, receberá o auxílio conforme o cronograma normal do programa, a partir do dia 16 de cada mês. O segundo grupo, dos inscritos no Cadastro Único, receberá a primeira parcela a partir desta quinta-feira, 9 nas contas da Caixa ou do Banco do Brasil. Já o terceiro grupo, formado por trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) - que devem se cadastrar junto ao banco - receberá a primeira parcela a partir do dia 14 deste mês.
A partir da segunda parcela, os beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família receberão conforme um cronograma escalonado por data de aniversário. Os nascidos em janeiro, fevereiro e março receberão a segunda parcela em 27 de abril. Os nascidos em abril, maio e junho receberão em 28 de abril. Nascidos em julho, agosto e setembro receberão o benefício em 29 de abril. E os nascidos em outubro, novembro e dezembro receberão em 30 de abril.
Para o terceira grupo, o cronograma é semelhante. Nascidos em janeiro, fevereiro e março receberão a segunda parcela em 26 de maio. Os nascidos em abril, maio e junho receberão em 27 de maio. Os nascidos em julho, agosto e setembro receberão o benefício em 28 de maio. E os nascidos em outubro, novembro e dezembro receberão em 29 de maio.
As datas referem-se ao depósito em conta dos valores, para transferências e pagamentos digitais. A Caixa ainda irá divulgar outro calendário para o saque em espécie do benefício. Mais detalhes foram prometidos para esta semana pelo vice-presidente de Rede de Varejo da Caixa, Paulo Henrique Angelo. "Precisamos saber primeiro quantas pessoas receberão e quantas têm conta em outros bancos", justificou Angelo. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o banco não irá permitir a ida, ao mesmo tempo, de 20 milhões a 30 milhões de pessoas às agências e lotéricas.