Mais um policial militar envolvido no tiroteio que provocou a morte de quatro pessoas em Novo Hamburgo. Ele estava internado no hospital em estado grave e não resistiu à gravidade dos ferimentos. Ainda há cinco pessoas internadas em diferentes hospitais.
De acordo com a Brigada Militar, foi confirmada a morte do policial militar Rodrigo Weber Volz, de 31 anos. Ele morreu no início da tarde desta quinta-feira, 24 de outubro, por volta das 13h45min, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Os médicos constataram que o policial não possuía atividade cerebral e passou pelas etapas do processo de confirmação de morte cerebral, que não constatou circulação sanguínea no cérebro.
Rodrigo Volz será velado e sepultado na manhã desta sexta-feira, 25 de outubro, em Canoas. O soldado, que entrou para a corporação em 2017, deixa a esposa, a enfermeira Aleísa Oliveira. Ele é a quinta vítima fatal do tiroteio em Novo Hamburgo. Também morreram o colega de farda de Volz, o soldado Éverton Kirsch Júnior, 31 anos; o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74; e o irmão dele, Everton Crippa, 49, que chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.Edson Fernando Crippa, de 45 anos, morreu na troca de tiros com os policiais, após nove horas de negociações.
Seguem internados no hospital o policial militar João Paulo Farias, de 26 anos, que também foi atingido pelos disparos e está internado na UTI, em estado grave, mas reagindo bem ao tratamento no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. A mãe do atirador, Cleris Crippa, e a cunhada dele, Priscilla Martins, também seguem em estado grave. Elas estão na UTI do Hospital Centenário, de São Leopoldo, mas já estão conscientes. A sargento Joseane Muller, da Brigada Militar, e o guarda municipal Volmir de Souza, seguem em recuperação e sem previsão de alta. Os dois não correm risco de morte. Ela está internada no Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre, e ele no Hospital da Unimed, em Novo Hamburgo.
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