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Juíza manda soltar presos com fuzil e investigar PMs que participaram da ação

Policiais são acusados de agredir criminosos que possuem antecedentes por tráfico, roubo e outros crimes.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
17/09/2024 às 20h16 Atualizada em 21/09/2024 às 12h42
Juíza manda soltar presos com fuzil e investigar PMs que participaram da ação
Juíza Fernanda de Azevedo entendeu que a manutenção da prisão iria compactuar com a suposta violência empregada pelos policiais - Foto: Divulgação

Está cada vez mais difícil para os órgãos de segurança de Bento Gonçalves manterem na prisão os criminosos que são capgturados nas ruas da cidade. Dois homens de 32 e 19 anos, que foram presos com armas de grosso calibre no distrito de Faria Lemos no domingo, 15 de setembro, foram soltos pela juíza em audiência de custódia na segunda-feira, 16. E, mais do que isso, os policiais envolvidos na ação serão investigados, acusados de agressão contra os suspeitos presos.

A decisão foi da controvérsa juíza da Fernanda Ghiringhelli de Azevedo, que já tem várias decisões questionáveis no judiciário de Bento Gonçalves. Nesta audiência, o Ministério Público havia solicitado a prisão preventiva dos dois acusados por garantida da ordem pública. A dupla havai sido presa em flagrante na tarde do domingo (15) com um fuzil calibre 7.62, modelo AK-47; uma espingarda calibre .12 semiautomática e uma pistola com seletor de rajadas.

Mesmo assim, a magistrada entendeu que houve abuso por parte dos policiais na prisão. Os presos alegaram que foram violentamente agredidos por policiais do  4º Batalhão de Polícia de Choque (4°BPChq) e da Companhia de Patrulhas Especiais (PATRES) do 1º Batalhão de Polícia de Choque, qu eestava atuando na cidade no combate à guerra entre facções criminosas, que resultou na execução de duas pessoas em apenas 24 horas. 

A juíza Fernanda de Azevedo, em suas alegações, afirmou que não há como se homologar o auto de prisão em flagrante, sob pena de se compactuar com a violência praticada por agentes públicos que, infelizmente, não é incomum no Brasil. Além disso, a magistrada determinou que a Brigada Militar , por meio da Corregedoria da BM realize uma investigação sobre a conduta e a atuação dos PM’s envolvidos na ocorrência.

Os presos possuem antecedentes policiais por receptação, tráfico, associação criminosa, roubo, posse de entorpecente e adulteração de sinal de veículo, entre outros. Além disso, a polícia civil investiga o possível envolvimento deles nos últimos assassinatos ocorridos em Bento e cidades da região.

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João Paulo De Almeida MartinsHá 1 ano ARAÇATUBAPegou armado passando cerol aí acaba com o mimimi de juíza esquerdista
Adriano Há 1 ano Porto Alegre O povo de Bento tinha de pedir a transferência dessa juíza da comarca.
Horacio AlfredoHá 1 ano Itaara RSSe isso for verdade, assim como descrito, parte de razão assiste à juíza. Em um estado democrático de direito é inadmissível que um agente do estado aja em desconformidade com a Lei. Quem é o culpado por deixar livres dois crimininais? A polícia.
AngrloHá 1 ano São PauloSe tivessem matado não teríamos esse problema
Pedro Há 1 ano Cuiabá Financiada pelo crime organizado
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