O prefeito Guilherme Pasin comemorou na semana passada o fechamento de 2019 com superávit financeiro. Porém, o prefeito vive um grande dilema, que o atormenta noite e dia: quem será o seu sucessor na Casa Amarela? Vários nomes já foram "sugeridos" indiretamente para a comunidade, porém, nenhum deles decola. Mesmo com todo o poder da máquina administrativa, o Progressistas não consegue encontrar, até o momento, um nome que seja consenso e, principalmente, que possa chegar nas eleições de outubro com força suficiente para garantir a vitória. Na próxima coluna, comentarei sobre alguns nomes já pensados pelo prefeito e que não vingaram no gosto popular.
Parecia tudo encaminhado para que o ex-vereador Moacir Camerini tivesse como destino o PSB, partido de seu fiel escudeiro Pedro Soliman. O que poucos sabem é que a executiva estadual do PSB dissolveu o diretório municipal em Bento Gonçalves o que, em tese, impediria Camerini de concorrer nas eleições deste ano pela sigla. Camerini continua no PDT e pretende agilizar a criação de um novo diretório do PSB, com anuência da executiva estadual, para, em março, mudar de partido. Porém, nos bastidores corre que dissidentes do MDB estão deixando a sigla e querem assumir o comando do PSB na cidade, o que inviabilizaria uma candidatura de Camerini a prefeito. O assunto era guardado a sete chaves por todos, mas foi confidenciado a este colunista por fontes muito próximas aos tais interessados. Vamos esperar as cenas dos próximos capítulos.
Ainda não é certo, mas poderemos ver o suplente de deputado-federal, Paulo Caleffi (PSD), sair de um forte nome como candidato a prefeito para apenas um mero eleitor do que acontecerá nas eleições 2020. Após as eleições de 2018, quando superou a marca dos 30 mil votos, Caleffi aparecia como o virtual prefeito de Bento Gonçalves ou, tirando alguns exageros, um forte candidato à assumir a Casa Amarela. O tempo passou, Caleffi chegou a anunciar que assumiria como deputado na Câmara, estava empolgado. Porém, veio o balde de água fria!!! Ele não assumiu como deputado, pediu desculpas à sua comunidade e as portas de uma possível candidatura começaram a se fechar. Nos bastidores, o principal fator seria o de que Caleffi não quer ouvir ninguém, querendo seguir somente as suas convicções. Desta forma, está sozinho e, ao menos que algum partido queira pagar pra ver, deve ficar fora das eleições municipais em 2020. Mas, Podemos ter surpresas até o final de março.
A aposta mais frequente a ser feita nas rodinhas de conversa neste ano será: Quantos vereadores irão se reeleger nas eleições deste ano? Pois bem.... Vou deixar meu número aqui, óbvio, sem falar nomes para não magoar ninguém. Dos 17 que estão aí, até 2019 eu acreditava que 6 seriam reeleitos. Com o falecimento do vereador Elvio de Lima, reduzo este número para 5, ou seja, apenas 1/3 das cadeiras ocupadas. Por este motivo, é bom os nobres edis começarem a correr desde já para formar o tal curral eleitoral, pois a população, assim como fez em 2016, quando mudou 70% dos parlamentares, está ávida por novas mudanças no Legislativo. A dança das cadeiras já começou.... E aí, quem vai continuar sentado?