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Clientes da Unick não terão repasse de valores em bloqueio da Justiça Federal

Juíza da 7ª Vara Federal afirmou que aqueles que sentirem lesados com a operação financeira, precisam entrar com ação judicial individual ou coletiva na justiça estadual.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
01/02/2020 às 11h51 Atualizada em 19/02/2020 às 11h16
Clientes da Unick não terão repasse de valores em bloqueio da Justiça Federal
Divulgação

Os clientes da empresa Unick Forex, que tiveram seu dinheiro represado em operações financeiras, tiveram mais uma notícia ruim nesta semana. A juíza Karine da Silva Cordeiro, da 7ª Vara Federal de Porto Alegre, negou a habilitação de clientes da empresa Unick no processo penal movido pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 15 pessoas. A decisão é de 28 de janeiro. Segundo as investigações, a empresa do ramo de investimentos em moedas virtuais, com sede em São Leopoldo, deve cerca de R$ 12 bilhões aos investidores. As informações são do repórter Eduardo Matos, de GauchaZH.

“...não será admitida a habilitação dos credores nos processos criminais, uma vez que não é possível a transferência de valores sequestrados diretamente a clientes. Aqueles que se sintam prejudicados devem buscar informações e a satisfação de seus créditos com empresa na qual fizeram o investimento ou adotar as medidas judiciais cabíveis no Juízo Cível estadual, considerando o descumprimento de contrato estabelecido entre particulares”, destacou a juíza.

Segundo Karine, "a intervenção de terceiros, que não são assistentes da acusação, na ação penal é tumultuária". A magistrada complementou decidindo que os clientes podem ter acesso ao andamento do processo através de certidões expedidas pela Justiça Federal. Credores da Unick seguem movendo ações na Justiça estadual contra a empresa para futuro ressarcimento. As decisões têm sido favoráveis para assegurar que os valores sejam pagos. Mas isso só ocorrerá em caso de condenação e após o trânsito em julgado.


Novos pedidos de liberdade

Os réus Leidimar Bernardo Lopes (CEO na Unick), Danter Navar da Silva (diretor de marketing da empresa) e Marcos da Silva Kronhardt (operador de investimentos) protocolaram novos pedidos de liberdade. A juíza abriu prazo para manifestação do MPF antes de decidir. Eles estão presos desde outubro de 2019, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Lamanai.




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