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Cuidado nas férias: pula-pula pode trazer risco de lesões musculares e fraturas para crianças

O pula-pula (seja tipo cama elástica ou inflável) rouba a cena em qualquer programação para a criançada. Mas a diversão pode se tornar uma grande dor de cabeça.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
06/01/2020 às 11h40 Atualizada em 06/01/2020 às 11h46
Cuidado nas férias: pula-pula pode trazer risco de lesões musculares e fraturas para crianças
Divulgação

Estudos mostram que os acidentes no pula-pula são frequentes, podem levar a entorses e fraturas, com relatos de lesões mais graves e sequelas. Por isso, é preciso ter atenção aos riscos que essa brincadeira pode oferecer.

Dados da Academia Americana de Pediatria mostram que até 75% dos acidentes em cama elástica, também conhecida como pula-pula, se dão quando várias pessoas estão saltando ao mesmo tempo. Além disso, 48% ocorrem com crianças abaixo de 5 anos.

De acordo com ortopedistas as fraturas ocorrem principalmente nos braços, nas pernas, nos punhos e nos cotovelos. Traumas de face são menos comuns, mas de maior gravidade: eles acontecem, em geral, quando uma criança sofre uma queda e fica com o rosto exposto e, então, outra cai por cima dela.

Sobrecarga muscular

Como exige trabalho muscular intenso, brincar no pula-pula ainda pode gerar desconforto nas pernas, as dores se devem à fadiga muscular provocada pelos movimentos repetitivos, feitos por períodos prolongados.

Se os pequenos exageram, a musculatura fica sobrecarregada e pode até haver impacto ósseo. Também existe o risco de entorses nas costas, quando a coluna faz contrações para se defender dos movimentos.

Confira alguns cuidados para que as crianças brinquem com mais segurança:

O correto é uma criança por vez. A maioria dos acidentes acontece quando mais de uma criança está no brinquedo e a chance de lesão é ainda maior se crianças de tamanhos diferentes estiverem brincando juntas;

O pula-pula é adequado para maiores de 6 anos, já que crianças menores são mais vulneráveis e apresentam maior risco de fraturas;

A criança deve ser conduzida ao subir e descer do aparelho, portanto retire a escada ou limite o acesso para evitar que a criança brinque sem supervisão;

Não permita saltos com cambalhotas, pois são a principal causa de sequela neurológica após acidentes em cama elástica;

Confira as redes e almofadas de proteção, que também ajudam a prevenir quedas e lesões;

Nunca deve ser usado sem a supervisão de um adulto. Oriente as crianças sobre as regras e divulgue-as.

Caso seu filho se machuque ou sinta alguma dor após brincar no pula-pula, não deixe de procurar um ortopedista.

Clínica Dr Gerson Santa Catharina



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