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Projeto cria política de combate à discriminação contra pobreza

A Câmara dos Deputados analisa a proposta, que preconiza o respeito a pessoas em situação de rua

30/04/2024 às 11h35
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Câmara
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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei 543/24 institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e de Combate à Aporofobia (discriminação em razão da pobreza). A proposta muda a Lei 7.716/89 , que define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor, etnia e religião.

De acordo com o texto, quem injuriar ou ofender alguém em razão de raça, cor, etnia, procedência nacional ou condição de pobreza poderá ser punido com reclusão de dois a cinco anos.

Comitê intersetorial
O projeto cria um comitê para acompanhar e monitorar a elaboração de planos de ação periódicos e a implementação da nova política.

Esse comitê também deverá propor medidas que assegurem a articulação intersetorial das políticas públicas federais para atender a população em situação de rua e de pobreza.

O Poder Executivo poderá firmar convênios com entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, para executar projetos que beneficiem essa população.

Princípios da nova política
O texto estabelece como princípios da política para a população de rua e de combate ao preconceito por causa da pobreza:

  • igualdade e equidade;
  • respeito à dignidade da pessoa humana;
  • direito à convivência familiar e comunitária;
  • valorização e respeito à vida e à cidadania;
  • atendimento humanizado e universalizado; e
  • respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa, com atenção especial às pessoas com deficiência.

O autor do projeto, deputado Patrus Ananias (PT-MG), reconhece que a simples enunciação de direitos não acabará com o preconceito. Ele acredita, no entanto, que um marco regulatório de proteção a essas pessoas vai ajudar a reduzir gradualmente o estereótipo sobre cidadãos menos favorecidos.

“Nesse sentido, preconizamos, entre diversas medidas, a criação de ouvidoria para denúncia de casos de aporofobia e desrespeito aos direitos da população em situação de rua ou de pobreza", afirma Ananias.

Ele também defende a ampliação de ações educativas, de promoção de respeito e tolerância, e de inclusão de pessoas pobres e em situação de rua.

Próximos passos
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; de Direitos Humanos e Minorias; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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MariaS Valle Há 3 semanas Bento GonçalvesSomos todos iguais ,brancos pretos amarelo. A ÚNICA solução pra isso é:Diminuir a idade de (mulher 18 anos)e para(homens 16anos).Escolas em tempo noturno....Frentes de trabalho e cursos ptoficionalizantes,pará ambos os sexos......Esa é a única maneira de desmamar os filhos de menos que ficam sugando o salário dos pais, pois são de menores e não pode trabalhar,sestas básicas etc..Quem tem direito somente quem estiver estudando e trabalhando. Ou (idoso)aposentados com salário mínimo!!!!
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