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Ferring doa tratamento para prevenção de morte materna

Iniciativa irá auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade. Hemorragia pós-parto figura entre as principais causas de mortalidade materna

25/04/2024 às 15h50
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino
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A Ferring Pharmaceuticals, empresa atuante em medicina reprodutiva e saúde materna, está em meio a uma campanha de doação de um medicamento utilizado na prevenção de hemorragia pós-parto para mais de 50 hospitais públicos em todo o país. A iniciativa busca ajudar no combate da mortalidade materna, principalmente entre mulheres que estejam em situação de maior vulnerabilidade. Ao todo, cada instituição receberá tratamentos que poderão ser usados em dez mulheres, em partos por via vaginal e nas cesáreas.

Já estão confirmadas doações para hospitais em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Distrito Federal, Pará, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. 

De 2019 a 2021, o país registrou alta de 77% no índice nacional de mortalidade materna, alcançando a razão de 107,53 mortes a cada 100 mil nascidos vivos, segundo o Ministério da Saúde. São incluídos nesse cálculo todos os óbitos de mulheres durante a gestação, até 42 dias após o parto, seja por hemorragia ou outras causas.

“A mortalidade materna representa um problema de saúde pública no Brasil, que tem sido ainda mais relevante em comunidades carentes”, afirma Rafael Suarez, CEO da Ferring Brasil.

Uma das principais causas de mortalidade materna é a hemorragia pós-parto. Ela é caracterizada por perdas de volume de sangue superiores a 500 ml em parto vaginal e acima de 1 litro, em cesárea. Além do sangramento, existem outros fatores que podem contribuir com o problema, como complicações obstétricas e falta de acompanhamento adequado no puerpério.

A prevenção da mortalidade por hemorragia pós-parto é feita com uso de medicações que estimulam as contrações do miométrio (músculo liso do útero). Quando as contrações diminuem, aumenta o risco de sangramento, colocando a vida da mulher em risco. Em alguns casos, as contrações chegam a cessar.

Os hospitais irão receber a carbetocina, um medicamento aprovado em 2021 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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