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Mãe e padrasto serão julgados pelo assassinato de menino de dois anos em Tramandaí

Após ser violentado, Anthony Chagas de Oliveira foi levado para o posto de saúde de Cidreira pelo padrasto, vindo a óbito. A perícia confirmou politraumatismo contundente em razão da violência

10/04/2024 às 10h12
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
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Mãe e padrasto serão julgados pelo assassinato de menino de dois anos em Tramandaí

Na próxima quinta-feira, dia 11 de abril, o Tribunal do Júri de Tramandaí será palco do julgamento do caso de Anthony Chagas de Oliveira, um menino de apenas dois anos de idade, que foi assassinado no dia 14 de outubro de 2022. Seu padrasto, Diego Ferro Medeiros, de 22 anos, vai responder por homicídio triplamente qualificado e tortura, enquanto sua mãe, Joice Chagas Machado, de 28 anos, responderá pelo delito de tortura por omissão.

Diego Ferro Medeiros está atualmente detido em Canoas, enquanto Joice Chagas Machado responde em liberdade. O padrasto será julgado por homicídio triplamente qualificado, incluindo motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de tortura na modalidade castigo. Por sua vez, a mãe será julgada pela tortura por omissão, uma vez que tinha conhecimento dos atos praticados pelo companheiro e não tomou medidas para proteger seu filho.

O promotor de Justiça André Tarouco, que recentemente esteve envolvido no julgamento do Caso Miguel, também atuará no julgamento de Anthony. Ele ressalta a gravidade do crime e a necessidade de responsabilização dos envolvidos. "Haverá mais um julgamento de um crime bárbaro contra uma criança, uma criança de dois anos que foi morta pelo padrasto. Mediante diversos golpes traumáticos, o acusado causou diversos traumatismos que acarretaram a morte do menino. Mais um caso que choca e que deve ser devidamente repreendido pela sociedade", afirma.

Relembre o crime:

O crime ocorreu em um contexto onde o menino vivia com sua mãe e padrasto após um acordo extrajudicial entre os pais biológicos. Durante a investigação, diferentes versões sobre o dia da tragédia foram apresentadas pelo casal. 

No dia 14 de outubro, o padrasto levou a criança desmaiada para o posto de saúde de Cidreira, o qual veio a falecer no local. Ele e a mãe do menino apresentaram versões diferentes sobre o caso. Joice disse que o filho estava bem quando o entregou para Diego e ele, ao contrário, disse que o enteado estava passando mal.

A criança, segundo a denúncia, apresentava hematomas e sinais de violência, incluindo um braço quebrado, indicando que já vinha sofrendo abusos há algum tempo. A perícia confirmou politraumatismo contundente em razão da violência. 

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