O Rio Grande do Sul está completando três meses de pardais desligados nas rodovias estaduais. Estes controladores monitoravam 93 faixas de tráfego em 13 rodovias. Eles foram desativados entre 17 e 20 de julho. Os contratos foram assinados em 2014, prorrogados em duas oportunidades, mas este procedimento não pode mais ocorrer. A informação é do jornalista Jocimar Farina, de GauchaZH.
As duas licitações que pretendem contratar novas empresas para atuar na área estão em andamento e tiveram mudança na semana passada. O consórcio KOPP – Esteio – IESSA foi desclassificado das disputas por não ter apresentado certidão negativa de falência e recuperação judicial referente à empresa Iessa. Com isso, as segundas colocadas nas licitações foram chamadas.
Na primeira delas, a Perkons teve agora a melhor proposta aceita. Se for confirmada como vencedora, ela ficará responsável por monitorar 68 faixas de tráfego na ERS-030, entre Osório e Tramandaí; na ERS-040, entre Viamão e Pinhal; na ERS-122, entre Portão e Caxias do Sul; na ERS-239, entre Novo Hamburgo e Rolante; na ERS-240, entre São Leopoldo e Montenegro; na ERS-389, entre Osório e Torres; e na ERS-453, entre Venâncio Aires e Tainhas. O edital também prevê a instalação de 16 câmeras de monitoramento e 16 dispositivos de leitor automático de placas nestas rodovias.
Na outra concorrência, a empresa Fiscal apresentou melhor valor para o Estado e poderá monitorar 25 faixas monitoradas na ERS-135, entre Passo Fundo e Erechim; na ERS-324, entre Passo Fundo e Nova Prata; na ERS-342, entre Ijuí e Cruz Alta; na ERS-153, entre Passo Fundo e Tio Hugo; na RSC-287, entre Montenegro e Santa Maria; na BR-470, entre Nova Prata e Bento Gonçalves; na ERS-122, entre São Vendelino e Farroupilha. Também estão previstas nove câmeras de monitoramento e nove dispositivos de leitor automático de placas.
O governo gaúcho previa gastar até R$ 8,48 milhões durante dois anos, mas a concorrência fez este valor baixar 30%, para R$ 5,91 milhões, num gasto mensal de R$ 246,58 mil. Há previsão de possibilidade de prorrogação por mais dois anos.
Pardais desligados em rodovias estaduais não são novidade. Em novembro de 2010, os equipamentos foram desligados devido ao fim do contrato emergencial assinado entre o governo e a empresa Kopp Tecnologia. Os pardais só foram religados quatro anos depois, após o Piratini finalizar licitação e assinar contrato com a Perkons, que realizou as instalações dos controladores.