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Irmã Dulce é a primeira santa brasileira

Santa Dulce dos Pobres foi canonizada na manhã deste domingo, 13, pelo Papa Francisco, com a presença de mais de 50 mil pessoas na Praça de São Pedro.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
13/10/2019 às 14h13 Atualizada em 28/11/2019 às 19h37
Irmã Dulce é a primeira santa brasileira
Divulgação
Santa Dulce dos Pobres. É assim que Irmã Dulce passa a ser chamada após a cerimônia de canonização que a tornou santa na manhã deste domingo, 13, na Praça de São Pedro, no Vaticano, lotada de fiéis. A santa, conhecida popularmente como Anjo Bom da Bahia, foi uma das religiosas mais populares do Brasil graças ao trabalho social prestado aos mais pobres e necessitados, principalmente na Bahia.

O Vaticano considera que Santa Dulce dos Pobres é a primeira santa brasileira. Embora uma religiosa que atuou no país tenha sido canonizada pela Igreja Católica anteriormente, irmã Dulce é a primeira mulher nascida no Brasil que teve milagres reconhecidos. Na homilia da missa de canonização, o Papa Francisco afirmou que as pessoas que se dedicam ao serviço dos mais pobres na vida religiosa fizeram "um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo". Francisco disse que, como os leprosos citados nos textos bíblicos, "todos nós precisamos de cura" e somente Jesus oferece essa cura. Por isso, segundo ele, é preciso rezar, pois "a oração é o remédio da alma''.

De acordo com o Vaticano, 50 mil pessoas participaram da cerimônia. Antes da missa, a cantora baiana Margareth Menezes, o padre Antonio Maria e o sanfoneiro cearense Waldonys tocaram e cantaram no altar a música oficial da canonização. A cerimônia foi acompanhada por autoridades brasileiras como o vice-presidente, Hamilton Mourão; o governador da Bahia, Rui Costa; o prefeito de Salvador, ACM Neto; e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

Praça de São Pedro, no Vaticano, lotada de fiéis antes do início da missa de canonização de Irmã Dulce — Foto: Reprodução/GloboNews

Beatificação e caminhos para canonização
Irmã Dulce foi beatificada em 2011, após ter o primeiro milagre reconhecido. A graça alcançada foi a recuperação de uma paciente que teve uma grave hemorragia pós-parto e cujo sangramento subitamente parou, sem intervenção médica. Após beatificada, Dulce Lopes Pontes passou a ser chamada "Bem-aventurada Dulce dos Pobres".
Irmã Dulce com crianças, em Salvador — Foto: Divulgação/Obras Sociais Irmã Dulce

Para ser considerada santa, Irmã Dulce precisaria ter um segundo milagre reconhecido, o que ocorreu em maio deste ano. O miraculado, o maestro soteropolitano José Maurício, voltou a enxergar após fazer uma oração para a então beata. Ele teve glaucoma e começou a perder a visão em 1999. Em 2000, ele já estava cego, mas em 2014 voltou a enxergar. 

José Maurício foi ao Vaticano para acompanhar a cerimônia de beatificação e chegou a receber a bênção de Papa Francisco durante a missa de canonização


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