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Pedido de cassação de Camerini não deve ser acatado

Presidente Rafael Pasqualotto revela que entende o posicionamento do cidadão, mas acredita que é preciso respeitar os mais de 1.400 eleitores quwe votaram no vereador do PDT.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Notícias de Bento
07/10/2019 às 23h44 Atualizada em 28/11/2019 às 19h37
Pedido de cassação de Camerini não deve ser acatado
Divulgação

O pedido de cassação do vereador Moacir Camerini (PDT) ganhou mais um capítulo na tarde desta segunda-feira, 7 de outubro. O presidente da Câmara, vereador Rafael Pasqualotto (Progressistas) anunciou que cogita não acatar o pedido feito pelo eleitor Silvanio Waikowski na sexta-feira, 4 de outubro. O documento será analisado pelo setor jurídico da casa antes de que um parecer definitivo seja dado.

De acordo com Pasqualotto, o pedido é legítimo e será dada a atenção e o respeito que a população merece nestes casos. Porém, esclarece o presidente, também é preciso respeitar os mais de 1.400 eleitores que elegeram o vereador Moacir Camerini. Isso porque, no momento em que ele foi eleito, uma parcela da população votou nele e espera o trabalho.

A sinalização do presidente é uma demonstração de que está na hora de acalmar os ânimos no Legislativo que, segundo ele, estão muito acirrados. Além disso, ele manifestou preocupação com uma possível onda de pedidos de cassação em sequência. "Me preocupa que se outros cidadãos começarem protocolar este tipo de pedido a todo momento, muitas vezes sem fundamento, nós não vamos mais conseguir trabalhar. E não é isso que esta presidência quer. Nós vamos analisar, a solicitação, sim, ela já está no setor jurídico. Será dada toda atenção, veremos todos os princípios, se há admissibilidade, ver se há realmente fundamento e se realmente o que ele solicita ali, é passível de um processo de cassação" destacou o presidente.

Pasqualotto destaca que, antes de tudo, é preciso respeitar o mandato do vereador. Para o presidente da Câmara, o maior processo de cassação que pode ser feito é o resultado da votação nas urnas, onde o povo decide se um político deve continuar sendo seu representante no Legislativo.  A ideia, segundo ele, é buscar a harmonia entre os parlamentares, a fim de evitar que esta legislatura caia em descrédito junto à população. "Está muito claro que a população quer a resolução de problemas da saúde, da segurança, da educação. Ela não quer ver as brigas entre os edis. A comunidade quer que tudo ande nos conformes, e se a presidência aceitar este tipo de pedido, ficará difícil trabalhar e a imagem da Câmara vai se desgastando pouco a pouco. Após decisão jurídica, tomarei uma decisão com a mesa, mas a tendência é que o pedido não seja acatado", finalizou Rafael Pasqualotto.

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