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Mais de 64% das empresas querem ampliar presença no exterior

Pesquisa da Fundação Dom Cabral (FDC) investigou os planos de empresas brasileiras para operações em outros países. Especialista avalia que interna...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino
30/01/2024 às 16h44
Mais de 64% das empresas querem ampliar presença no exterior
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Uma pesquisa de 2023 da Fundação Dom Cabral (FDC) revelou que 64,4% das empresas brasileiras com atuação internacional planejam expandir a sua presença em países nos quais já atuam. Por outro lado, a porcentagem daquelas que também pretendem explorar novos mercados estrangeiros (ou seja, locais onde ainda não têm operações) é de 68,9%.

Em relação a esse último dado, os destinos mais visados pelas organizações são, respectivamente, Estados Unidos (preferência de 22,5% dos entrevistados), Chile (16,7%), Portugal (15,8%) e México (12,5%). 

Para chegar aos números, a FDC ouviu 237 empresas do Brasil que têm presença no exterior e representam diferentes setores — como comércio, fabricação de máquinas, gêneros alimentícios, produção de borracha e material plástico.

Os entrevistados também foram questionados sobre os principais benefícios de entrar em outros países. Alguns pontos positivos citados foram: ganhos de imagem e de valor da marca, geração de conhecimento, maior exposição institucional no meio acadêmico e aumento do interesse de investidores.

“Ao longo dos anos acompanhando o processo de internacionalização das empresas brasileiras, percebemos que elas passam a se preparar melhor para esse processo”, conclui a pesquisa da FDC. “Elas também fazem os movimentos internacionais de forma mais integrada aos seus objetivos estratégicos, com metas muitas vezes ambiciosas”.

Internacionalização das empresas é “um movimento natural”

Em um contexto de globalização e constante transformação tecnológica, a internacionalização das empresas é “um movimento natural para satisfazer a necessidade de crescimento”. A afirmação é de Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial, empresa que auxilia negócios a captar crédito no exterior.

Segundo o profissional, o processo de internacionalização ajuda os empreendedores a acessar créditos em abundância e, com isso, ter mais recursos para investimentos. Ele acrescenta que “no Brasil, o empresário não consegue aumentar sua capacidade de tomada de crédito devido à trava de 30% do seu faturamento médio mensal”.

“As principais vantagens no exterior são liberação de crédito de 50% a 200% do faturamento anual, adquirir uma estrutura internacional, possibilidade de investir em inúmeros projetos, diferencial competitivo no mercado, entre outras”, afirma Bravo. 

Na visão do especialista, existe um obstáculo a ser superado: o desconhecimento dos empresários sobre como obter crédito e qual a forma de iniciar as operações em outro país. Nesse ponto, Bravo ressalta a importância de manter-se atento às questões tributárias e às regras de cada mercado, que podem apresentar diferenças em relação ao Brasil.

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