Após sobreviver em meio a diversas complicações e cirurgias, a moradora de Bento Gonçalves, Ana Lua Leite Giuliati, de 10 meses, diagnosticada com uma cardiopatia rara, necessita da ajuda da comunidade. Devido a sua atual condição, Ana Lua precisa se alimentar de um leite especial, com fórmula infantil hipercalórica (1kcal/ml), oito vezes ao dia. Por conta do alto valor a ser pago pelo leite (Infatrini 20%) e pela grande quantidade de consumo diária, a família está fazendo uma vakinha online para ajudar no custeio da alimentação da bebê, a qual necessita de cuidados especiais.
O diagnóstico foi descoberto quando Carla Rebecca Leite, mãe de Ana Lua, ainda estava grávida. A sua filha nasceu em Porto Alegre, na Santa Cara de Misericórdia, onde ficou durante 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por conta da cardiopatia rara, somente parte do coração funciona plenamente. Ela passou por uma delicada cirurgia paliativa quando completou cinco meses, e outra outra terá que ser feita quando tiver 2 anos de idade.
Porém, após a cirurgia, Ana Lua passou por diversas intercorrências que deixaram a família significativamente aflita. "Eu tentei me preparar ao máximo, mas eu não imaginava que ia ser tão difícil. Quase perdemos ela várias vezes, pois foram várias várias intercorrências: ela teve que repetir a cirurgia, durou oito horas a cirurgia dela, passou-se uns dias e ela teve trombose, fez um cateterismo, teve um AVC e quatro paradas cardíacas. A minha filha é um milagre. Nesses quatro meses de internação, três meses de internação, foi uma montanha russa de emoções", relata a mãe.
Diante de tantas dificuldades, Ana Lua surpreendeu a todos, inclusive aos próprios médicos por lutar bravamente pela vida, mesmo após ser intubada, ter pneumonia e infecção generalizada. "Os médicos só diziam que não sabiam se ela ia sobreviver. Foi horrível, mas ela lutou, lutou, lutou e conseguiu. E foi melhorando, surpreendendo os médicos, surpreendendo a todos nós. Agora faz um mês que ela está em casa", ressalta Carla, que cuida de sua filha sozinha, uma vez que o pai abandonou a família no dia da primeira cirurgia.
Agora, a bebê só pode se alimentar por sonda e com um leite especial, uma vez que está muito abaixo do seu peso ideal por conta de todas as intervenções que sofreu até o momento. Conforme a mãe, uma lata de Infatrini, que tem o custo de R$ 150, dura apenas dois dias, uma vez que Ana Lua necessita tomar oito vezes ano dia. A família tentou entrar na justiça para conseguir o alimento, porém sem sucesso.
"Eu ganho um salário de R$ 1.500 por mês e só o leite custa mensamente R$ 2 mil. Por isso nós fizemos a vakinha online para tentar conseguir o leite e os materiais para traquistomia também, sonda, luva, enfim, esses materiais que não são caros, só que precisamos em grande quantidade pois ela precisa todos os dias. Queremos dar uma qualidade de vida melhor para ela, e estamos lutando para isso", pondera a mãe.
Os interessados em ajudar podem acessar a vakinha online pelo link https://www.vakinha.com.br/4160975 ou diretamente no PIX (chave: [email protected]).