O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) anunciou, em setembro, a denúncia contra o suposto mandante e executor de um homicídio ocorrido em 1º de março deste ano, em frente a uma padaria na cidade de Farroupilha, na Serra Gaúcha. O promotor de Justiça Rodolfo Grezzana alega que um dos denunciados teria atirado em um indivíduo a mando do segundo acusado, devido a conflitos relacionados ao tráfico de drogas no município.
O executor, de 21 anos, atualmente está detido na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, enquanto o suspeito de ter orquestrado o crime, com 29 anos, está sob custódia no Centro de Detenção Provisória de Sorocaba, em São Paulo. De acordo com o promotor Grezzana, o homicídio, motivado por razões fúteis, teria sido perpetrado em uma emboscada, uma vez que o atirador aguardava a chegada da vítima, Marcelo Mangia, de 43 anos, que costumava almoçar em um restaurante próximo ao local do assassinato.
Conforme a denúncia, o homicídio também teria sido cometido com a utilização de recursos que impossibilitaram a defesa da vítima, ocorrendo em via pública, no Centro da cidade, durante a tarde. Rodolfo Grezzana destaca que o assassinato foi "cometido para garantir vantagens em outro delito, ou seja, o domínio do tráfico de drogas em Farroupilha."
O CRIME
Em março de 2023, Marcelo Mangia, de 43 anos, oriundo de Porto Alegre, foi alvejado por pelo menos quatro disparos na região central de Farroupilha. A arma utilizada no crime era uma pistola de calibre 9 milímetros, que não foi recuperada pelas autoridades.
Segundo a denúncia, tanto o autor dos tiros quanto o suposto mandante pertenciam a uma mesma facção criminosa gaúcha, enquanto a vítima fazia parte de uma facção rival. O homem assassinado possuía antecedentes criminais, principalmente relacionados ao tráfico de drogas.
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