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Estado registra foco de influenza aviária em mamífero aquático

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), confirmou, na quarta-feira (3/10), a detecção de um foco de Influe...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
04/10/2023 às 14h45
Estado registra foco de influenza aviária em mamífero aquático
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), confirmou, na quarta-feira (3/10), a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em mamíferos aquáticos na praia do Cassino, em Rio Grande, no litoral sul. O vírus foi identificado em leões-marinhos.

A notificação foi feita pelo Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande e atendida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) em 30 de setembro. As amostras foram colhidas e enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

Trata-se do segundo foco no Rio Grande do Sul. Porém, mesmo com a nova notificação, a condição sanitária do Estado e do país não se altera e não há risco para consumo de alimentos. O primeiro foco havia sido registrado em maio, na Reserva do Taim, em aves silvestres (cisne-de-pescoço-preto), e já foi encerrado após evidências epidemiológicas e coletas negativas. No Estado não há registro da doença na avicultura comercial.

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, as equipes estão atuando desde o momento que os animais foram avistados. "Há uma grande onda de influenza sendo registrada no Uruguai e Argentina, e o Rio Grande do Sul, por estar na divisa, está sentindo os reflexos. Seguiremos os protocolos exigidos para evitar a disseminação do vírus, em parceria com os municípios, e vamos atuar na vigilância ativa na região costeira e em atividades de educação sanitária", afirma Rosane.

Até o momento foram recolhidos dez animais, sendo oito leões-marinhos e dois lobos-marinhos. Evidências indicam que o consumo de material infectante, como aves contaminadas por influenza aviária, é a principal via de infecção em mamíferos aquáticos e semiaquáticos. Também não se descarta a hipótese de que a transmissão esteja acontecendo entre animais.

O SVO do Rio Grande do Sul também alerta sobre medidas de segurança para a população. É fundamental que as pessoas não mexam e nem se aproximem de animais mortos ou moribundos. Todas as suspeitas – que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita – devem ser notificadas imediatamente à Seapi por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo Whatsapp (51) 98445-2033.

"Estamos monitorando a situação, ao lado de órgãos da saúde e do meio ambiente e da Patrulha Ambiental, mas a colaboração de todos é importante", destaca Rosane.

Sobre a influenza aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves, mas também pode infectar mamíferos e outros animais.

Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom

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